O número de passageiros que utilizam o transporte público no Distrito Federal, segundo levantamento da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), é de 1,4 milhão de pessoas por semana, em dias úteis.

Os Rodoviários do Distrito Federal fizeram uma paralisação de 24 horas, nesta segunda feira (03), cobrando vacinação contra Covid-19, fora da proposta do calendário vacinal do Ministério da Saúde, agindo com tamanha covardia com milhares que dependem do transporte público para trabalharem diariamente.

A paralisação dos rodoviários foi considerada pela 3ª Vara de Fazenda Pública do DF como “ilegal e abusivo” que determinou aos rodoviários se absterem”de promover paralisação total ou parcial dos serviços de transporte“, sob pena de multa de R$ 1 milhão. Decisão do presidente do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), Pedro Matos de Arruda.

Já o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, decidiu que não cabe ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) decidir quais são os grupos prioritários para a campanha de vacinação contra Covid-19.

O ministro também proibiu o movimento grevista e reafirmou a multa de R$ 1 milhão em caso de descumprimento.

Nesta terça, as frotas de ônibus deixaram as garagens e voltaram a atender os passageiros – a parte mais fraca e afetada – por tamanha irresponsabilidade do Sindicato dos Rodoviários.

O Metrô DF, que está em greve há duas semana – paralisação que começou na segunda-feira (19) – que apresentava funcionamento de 60% da capacidade, teve determinação da ministra Maria Cristina Peduzzi do Tribunal Regional do Trabalho do DF (TRT-DF), para ampliação para 80% da capacidade em horário de pico e 60% fora, o que antes era de apenas 40%.

Moral: a justiça, assim como a população julga as ações dos Sindicato dos Rodoviários e Metroviários – inoportuna, imoral e ilegal – em momento (pandemia da Covid-19) que todos devemos contribuir para a volta da normalidade, enquanto a mesma não é chegada, o direito da coletividade deve prevalecer ainda mais – , sobre os interesses individuais e políticos.