Tuberculose

O Ambulatório de Tuberculose do HUB é formado por médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Em 2016, foram atendidos 42 pacientes. O tratamento é longo, dura pelo menos seis meses. Por isso a necessidade de um acompanhamento periódico desses pacientes, o que é feito no ambulatório.

“O objetivo é garantir a adesão ao tratamento completo, motivar o paciente e oferecer os cuidados necessários, já que a tuberculose é uma doença grave e pode gerar complicações se o tratamento não for adequado”, garante Ricardo Martins, um dos médicos do serviço.

Os profissionais do ambulatório acompanham pacientes internados no HUB e ambulatoriais, que comparecem a consultas mensais. Eles passam por avaliações clínicas e exames periódicos. O trabalho garante o acompanhamento dos efeitos colaterais causados pelo medicamento e das possíveis complicações da doença.

“O ambulatório segue estratégias para reduzir a contaminação e a mortalidade. E garante informações e o acolhimento dos pacientes diagnosticados com tuberculose”, explica a enfermeira do ambulatório Goreth Pereira.

Além do acompanhamento, os pacientes também recebem, de forma gratuita, toda a medicação necessária da rede pública de saúde. No ambulatório do HUB, eles passam pelo acompanhamento da equipe de enfermagem, de médicos e de profissionais da Farmácia Escola, que também auxiliam na administração dos medicamentos.

O serviço funciona de segunda a sexta-feira e recebe pacientes encaminhados pelas redes pública e privada de saúde. O paciente diagnosticado com tuberculose que deseja fazer o acompanhamento no ambulatório do HUB também pode procurar o hospital.

Contato: (61) 2028-5262.

Entenda a doença
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que, além dos pulmões, pode atingir órgãos como ossos, rins e meninges. Pessoas com AIDS, diabetes, insuficiência renal crônica, desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, dependentes de drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose.

Os sintomas mais comuns são tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, cansaço, febre baixa geralmente no período da tarde, suor noturno, falta de apetite, emagrecimento acentuado e rouquidão. Alguns pacientes, no entanto, não apresentam sintomas aparentes e a doença pode ser confundida com uma gripe.

A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotículas de saliva que podem ser aspiradas por outro indivíduo.

A principal forma de prevenção é a vacina BCG, obrigatória para menores de um ano e que protege contra as formas mais graves da tuberculose. O diagnóstico precoce e o tratamento logo no início da doença também são fundamentais. Depois de 15 dias do início do tratamento, o paciente já não transmite mais a doença. 

Assessoria de Comunicação do HUB