O Distrito Federal tem se destacado em diversos indicadores de qualidade de vida, segundo dados recentes do IPS Brasil 2024 Scorecard da cidade.

Projetos turísticos no Distrito Federal recebem incentivos dos deputados distritais
Raquel Arraes

Com investimentos significativos em áreas como água e saneamento, moradia e meio ambiente, a capital federal tem buscado se consolidar como um dos melhores lugares para se viver no Brasil. 

Água, saneamento e moradia: pontos fortes

Um dos destaques de Brasília é o acesso à água e saneamento básico, com um índice de 88,36 [em uma escala que vai até 100]. A cidade conta com um abastecimento de água via rede de distribuição eficiente e um sistema de esgotamento sanitário adequado, embora o índice de perdas de água na distribuição ainda precise ser melhorado. Na área de moradia, o índice de 87,18 [também em uma escala de 0 a 100] reflete que a maioria dos domicílios tem coleta de resíduos, iluminação elétrica, paredes e pisos adequados, indicando boas condições de vida para a população.

O governador Ibaneis Rocha destacou os esforços do governo local para melhorar a infraestrutura da cidade: “Temos feito grandes investimentos em todas as áreas, como segurança, mobilidade, saúde, educação e social, com o objetivo de que o DF seja o melhor lugar para se morar no Brasil”.

Meio ambiente e áreas verdes: um respiro na capital

A qualidade do meio ambiente também é um ponto positivo, com um índice de 74,91 [em uma escala de 0 a 100]. Brasília se orgulha de suas áreas verdes urbanas, que contribuem para a qualidade de vida dos moradores. No entanto, as emissões de CO₂ por habitante e a supressão da vegetação primária e secundária são desafios que precisam ser enfrentados para garantir a sustentabilidade a longo prazo.

Segurança e saúde: desafios a superar

Apesar dos avanços, a segurança pública continua sendo um ponto crítico, com um índice de 66,51 [em uma escala de 0 a 100]. Assassinatos de jovens, mulheres e homicídios são preocupações que demandam ações mais efetivas por parte do governo. Na área da saúde, embora a expectativa de vida seja alta, a mortalidade infantil, as doenças crônicas não transmissíveis e a obesidade são problemas que precisam de atenção.

Oportunidades e direitos individuais: avanços e lacunas

No que diz respeito às oportunidades, Brasília tem um índice de 60,84 [em uma escala de 0 a 100]. O acesso a programas de direitos humanos e ações para minorias são pontos positivos, mas a gravidez na adolescência e o trabalho infantil ainda são desafios a serem superados. A vice-governadora Celina Leão ressaltou a importância do planejamento e dos investimentos estratégicos: “A qualidade de vida que temos no Distrito Federal é resultado de muito trabalho, planejamento e investimentos estratégicos em diversas áreas”.

Conclusão: um caminho promissor, mas com obstáculos

Na gestão do governador Ibaneis Rocha e de sua vice Celina Leão, Brasília tem mostrado avanços significativos em várias áreas, mas ainda há muito a ser feito para garantir que todos os moradores da capital federal tenham acesso a uma vida digna e segura, visto seu abandono em gestões passadas.

Com investimentos contínuos e políticas públicas eficazes, a cidade tem o potencial de se tornar um modelo de qualidade de vida no Brasil. Os índices, que variam de 0 a 100, mostram que, embora a cidade esteja acima da média em muitos aspectos, ainda há espaço para melhorias, especialmente em segurança e saúde, outrora esquecidos nas gestões PT [2011 – 2015] e PSB [2015 – 2018].