A investidores, Meirelles apresenta ações federais para a retomada do crescimento Meirelles participou de Conferência de Investimentos na América Latina 2017, realizada pelo banco Credit Suisse, nesta quarta (1°), em São Paulo Arquivo/Agência Brasil

Em encontro com investidores em São Paulo, Henrique Meirelles elencou medidas para que o País “volte a crescer com taxas cada vez mais elevadas”

A investidores, Meirelles apresenta ações federais para a retomada do crescimento
Meirelles participou de Conferência de Investimentos na América Latina 2017, realizada pelo banco Credit Suisse, nesta quarta (1°), em São Paulo
Arquivo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou, nesta quarta (1°), que a economia brasileira deverá sair da recessão ainda no primeiro semestre de 2017. O ministro apresentou a um grupo de investidores o conjunto de ações do governo para a conquista da retomada do crescimento econômico. 

“[É preciso] fazer não só com que o Brasil volte a crescer, mas a crescer com taxas cada vez mais elevadas”, disse Meirelles, nesta quarta-feira (1º), na Conferência de Investimentos na América Latina 2017, realizada pelo banco Credit Suisse, em São Paulo.

Entre as medidas apresentadas pelo ministro, estão a antecipação de R$ 100 bilhões do BNDES ao Tesouro Nacional e as aprovações da Desvinculação de Receitas da União (DRU), da aprovação do Orçamento da União para 2017 e, principalmente, da Proposta de Emenda Constitucional que limita os gastos públicos.

“As medidas não só estão sendo tomadas, mas aprovadas e implementadas”, disse Meirelles.“A PEC do teto dos gastos é a primeira emenda constitucional que altera essa trajetória de crescimento de despesas públicas em 28 anos, desde que foi aprovada a Constituição”, completou.

Como consequência da limitação dos gastos públicos pelos próximos 20 anos, o ministro afirmou que, após 30 anos de expansão, pela primeira vez o tamanho do Estado brasileiro começará a diminuir como percentual do PIB. “É uma mudança estrutural da economia brasileira, que vem com uma mudança constitucional. Não há controvérsia. É histórico, já está valendo”.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Fazenda e da TV NBR.