Rosilene Correa

Sindicalistas querem greve uma semana depois da volta às aulas presenciais no DF

O pernambucano Paulo Freire que é intitulado patrono da educação brasileira – pedagogo, educador e filósofo –  sendo o terceiro teórico mais citado em trabalhos que contemplam a área da educação humanas, em nível mundial. Ele afirmou em 9 de maio de 1995, em entrevista concedida ao ator Lima Duarte, durante no 5º Congresso de Educação para o Desenvolvimento, em São Paulo, que os movimentos grevistas na educação devem ser repensados.

“Possivelmente, a greve, como instrumento de luta, de guerra, deva ser mudada. É possível que ela já não tenha muita eficácia”, afirmou Freire.

A presidente do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (SINPRO-DF) e candidata do (PT) ao Palácio do Buriti em 2022, Rosilene Correia, defensora das [Ideias Freireanas] quer uma greve política da categoria, uma semana depois da volta às aulas presenciais, esqueceu de ler ou tomar conhecimento da entrevista de Paulo Freire ao tentar articular uma greve contra os alunos para os próximos dias, ou, teria outro prejudicado diretamente?

A greve será usada como palanque para tentar fortalecer seu sonho de candidatura à governadora do Distrito Federal. Acontece que nenhum pai ou alunos que já estão sendo prejudicados com a pandemia da Covid-19 apoiam esta agenda antieducação. Enquanto os alunos dos colégios privados avançam, o Sindicato das Greves, denominação que cabe no tempo e espaço ao SINPRO, quer usar o nosso direito à educação, como seu direito à greve política. Não aceitaremos!  

Paulo acreditava na conscientização política do povo, em nome de uma emancipação social, cultural e política das classes sociais excluídas e oprimidas, não por meio de greves, mas pelo caminho da educação libertadora para a vida.

“O que não pode deixar de haver é a luta. O professor e a professora devem lutar para imprimir respeito a si mesmos”, afirmou Freire na mesma entrevista.


Quando manipulados por seu sindicato à greve, os professores perdem o respeito social e são tachados, carimbados como grevistas de profissão. Sabemos que nossos mestres acreditam no futuro da nação que passa pela formação de seus alunos, os quais só a eles podem pedir socorro pois não há o Sindicato dos Alunos para defendê-los de um sindicato grevista.