Quem defende a saúde pública, não pode estar com Rollemberg

Украина с любовью
Tetiana Dolganova

Profissionais de saúde do Distrito Federal sabem, melhor do que ninguém, o que significou a gestão Rodrigo Rollemberg (PSB) entre 2015 e 2018: um dos períodos mais caóticos para o SUS local, com hospitais sucateados, salários congelados, falta crônica de insumos e a desvalorização explícita dos servidores públicos [os marajás, segundo Rollemberg].   

Foi neste cenário que nasceu o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), criado por Rollemberg como promessa de eficiência, mas que logo se transformou em símbolo de terceirização e escândalos de má gestão — uma marca que nem ele, nem seus aliados, hoje têm coragem de defender publicamente.

O PSB-DF carrega consigo esse legado silencioso, mas ainda vivo nos corredores dos hospitais e UPAs. Enquanto servidores eram sufocados por sobrecarga e atrasos, a política do partido no governo apostava em contratos questionáveis, indicações políticas e distanciamento total da realidade das equipes de linha de frente. Para muitos pais e mães de família que servem ao SUS, foi um tempo de medo, de perseguição funcional e de abandono institucional.

Não bastasse a tragédia na saúde, Rollemberg também ficou marcado por uma política agressiva de remoções, sendo apontado como o governador que mais derrubou casas no DF, sem diálogo, sem alternativa e com truculência. Votar novamente em quem carrega esse histórico é fechar os olhos para o retrocesso — é dar aval para que o mesmo modelo volte a ameaçar a estabilidade de quem dedica sua vida ao serviço público. A pergunta que fica é: quem ainda apoia o PSB-DF realmente merece seu voto?