No próximo dia 10 de junho, Aderivaldo Cardoso deixará o cargo de administrador regional do Jardim Botânico para ingressar no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, que o habilitará à patente de major da Polícia Militar do Distrito Federal.
À frente da administração por mais de dois anos, Aderivaldo — então capitão — foi muito mais que gestor público. Assumiu o papel de verdadeiro “prefeito” da maior cidade condominial do DF, conectando-se com entidades representativas e síndicos de quase uma centena de condomínios. Sua gestão representou um divisor de águas na história da região administrativa.
Desde o primeiro governo Ibaneis Rocha, a administração do Jardim Botânico passou por várias trocas de comando, muitas delas sem deixar marcas duradouras. Aderivaldo, porém, conquistou notoriedade e respeito. Presente, acessível e articulado, atuou como elo entre a comunidade e o GDF, canalizando demandas e ajudando a materializar antigas reivindicações da população.
Entusiasta das transformações urbanas promovidas nos últimos sete anos, ele acompanhou de perto obras de grande impacto, como viadutos e duplicações de vias. O avanço da regularização fundiária impulsionou o valor imobiliário da região, e novos projetos de mobilidade urbana previstos para este ano prometem aprofundar esse ciclo de desenvolvimento.
Seu desempenho à frente da Administração foi reconhecido pelo Palácio do Buriti, que o destacou entre os dez melhores administradores regionais do DF, em um universo de 33 gestores.
Pelo compromisso com a cidade, Aderivaldo foi convidado pela Associação dos Condomínios do Jardim Botânico para assumir o cargo de diretor institucional da entidade. E, como gesto de reconhecimento, síndicos e lideranças comunitárias organizaram uma homenagem nesta sexta-feira (30), no Restaurante Santa Fé.
Aderivaldo deixa a gestão regional, mas não se despede do Jardim Botânico. Sua conexão com a cidade permanece viva — e seu legado, gravado no coração da comunidade.