Atenção MPDFT! A população de bem apoia a ROTAM em ‘Fuga não é uma opção para você’

Foto: Batalhão de ROTAM/PMDF

Editorial

A segurança pública não comporta ambiguidades. Em tempos de crescente violência urbana, cabe ao Estado – em todas as suas esferas – garantir o direito de ir e vir, protegendo a maioria honesta da minoria que escolhe o crime como caminho.

É neste cenário que a atuação da ROTAM da Polícia Militar do Distrito Federal deve ser entendida. A mensagem publicada em sua rede social oficial, com a frase “Fuga não é uma opção para você“, longe de representar ameaça ou abuso, ecoa o sentimento da imensa maioria da população: a de que quem desafia a lei deve esperar pronta resposta do aparato estatal.

A decisão da 3ª Promotoria de Justiça Militar do MPDFT de requisitar explicações formais sobre o vídeo de uma perseguição policial na W3 Norte, compartilhado pela ROTAM, é parte do papel de controle das instituições. Contudo, cabe ponderar: ao se mirar apenas na conduta dos policiais que, diante de flagrante de desobediência, agiram para proteger a coletividade, corre-se o risco de distorcer a narrativa.

O motociclista que desobedeceu a ordem de parada não apenas violou a lei, mas, ao tentar escapar, expôs a população a risco extremo, transitando por calçadas, contramão e áreas de circulação de pedestres. Ignorar esse comportamento em detrimento exclusivo da análise da atuação policial é inverter a equação da segurança pública.

A ROTAM cumpre, diuturnamente, o papel que a sociedade espera dela: ação firme, técnica e proporcional diante da ameaça. Colocar em dúvida esse papel por conta de um vídeo institucional, cujo objetivo é reforçar a dissuasão ao crime, é desestimular justamente quem arrisca a vida diariamente para manter a ordem.

A população de bem, que sai cedo para o trabalho, que quer as ruas seguras para seus filhos, sabe de que lado está. Está ao lado da ROTAM, da PMDF e de todo policial que não hesita em agir quando a lei é desafiada.

Ao Ministério Público e aos órgãos de controle, cabe o equilíbrio e a responsabilidade de não alimentar discursos que criminalizam a ação policial enquanto romantizam a desobediência civil.

A mensagem é clara: para quem age dentro da lei, a polícia é escudo. Para quem a desafia, “fuga não é uma opção”. E é esse o pacto social que deve prevalecer.