Uma pesquisa de 2010, realizada com 1,8 mil pessoas, pela internet na Grã-Bretanha indicava que os divorciados tendiam a ter mais relações sexuais do que os casados ou solteiro.

Porém com a chegada do principal aplicativo de relacionamentos do mundo o Tinder, em 2012, os dados da pesquisa mudou drasticamente. É o que demonstra uma nova pesquisa realizada pelo portal S&DS – Saúde & Direitos Sociais, em 10 meses, com 400 usuários do aplicativo que chegou ao Brasil, em 2013.

O Brasil é o terceiro maior mercado da plataforma no mundo, perdendo apenas para Estados Unidos e Reino Unido.

A equipe do portal entrou para o Tinder com o único interesse de estabelecer relações com outros usuários para colher informações de suas atividades sexuais e situações conjugais. O início da pesquisa e entrada no aplicativo se deu em 15 de janeiro desde ano, tendo os quatro participantes marcado compromissos, com seiscentos participantes no total, dos quais apenas quatrocentos foram validados com integrantes da pesquisa.

O levantamento apontou que 80% dos divorciados têm relações sexuais marcadas pelo aplicativo de 15 a 19 vezes por mês.

Já os solteiros 85% apresentaram atividade sexual de 18 a 20 vezes por mês.

Entre os casados ou que vivem juntos, que não estão no aplicativo, pesquisa feita nas ruas e em grandes pontos de concentrações de pessoas, como Rodoviária do Plano, campos de futebol e bares os dados demonstraram que 90% praticam sexo de 10 a 14 vezes por mês.

Nota-se, que o aplicativo de relacionamento tornou-se um facilitador do sexo entre os divorciados e solteiros, enquanto os casados continuam mantendo uma média satisfatória de sexo com suas mulheres.

É importante salientar que a idade, estresse no ambiente de trabalho e no ambiente familiar continuam desempenhando um papel importante em fatores como frequência e qualidade da vida sexual.