Foto: Agência Câmara Notícias

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou, nesta terça (11/5), de debate sobre a reforma administrativa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e criticou duramente o que classificou de aparelhamento do Estado com servidores concursados.

Em sua fala, Guedes apontava para a Proposta de Emenda à Constitucional (PEC 32/20), do Executivo, que altera dispositivos sobre servidores e empregados públicos.

“Poderíamos abrir concursos públicos, colocar gente para dentro, aparelharmos o Estado e termos bastante militantes trabalhando para nós no futuro. Não estamos pensando assim, estamos pensando nas gerações futuras”

Descentralização dos recursos e a fiscalização do trabalho dos servidores

“Precisamos de avaliações. Elas, em nenhum momento, ameaçam nenhum funcionário público atual. Pelo contrário, vão criar os padrões pelos quais os futuros funcionários públicos serão avaliados”

Intocável

Criticando a estabilidade do que chamou de “intocável” dos servidores públicos, Guedes afirmou que no Brasil, mais de 90% deles não podem ser demitidos, enquanto no exterior é o contrário: menos de 5% dos servidores públicos têm estabilidade.

“Não queremos esse limite, não queremos tanto, só queremos que tenha avaliação para estabilidade”