Bolsonaro com os filhos: Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Jair Renan Bolsonaro
Flávio (01), Carlos Bolsonaro (02), o ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (03) e Jair Renan Bolsonaro (04)

Ao retornar para o poder, a esquerda vai encampar todos os esforços possíveis, para esclarecer o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, em 14 de março de 2018.

Dentro do núcleo duro do governo Lula, muitos capas pretas acreditam que a família Bolsonaro está ligada direta ou indiretamente ao crime.

O policial reformado Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora do PSOL, era vizinho de Bolsonaro e sua filha namorou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro.


Domingos Inácio Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) foi acusado de obstruir as investigações sobre o assassinato sendo o suspeito número um dos mandantes do crime.

Adriano da Nóbrega. Foto: Reprodução

O ex-oficial do Bope, Adriano da Nóbrega, é apontado como chefe da organização criminosa (milícia) do escritório do Crime. Foi assassinado no dia 9 de fevereiro de 2020, após a operação policial que tentava capturá-lo na Bahia.

Ficou um ano foragido, sendo a figura-chave de diversos crimes, porém na versão oficial, não se sabe se foi executado, como alega a sua família, ou morto em confronto não esclarecido. Nóbrega já tinha sido homenageado pela família Bolsonaro.

A mãe e a ex-mulher do ex-capitão, Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa, foram lotadas no gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual, em 2018.   Um familiar que não quis ser identificado, informou ao S&DS que Adriano havia dito que iria se entregar, porém foi morto com diversos tiros pelo Bope da Bahia.

Quando deputado federal, Jair Bolsonaro foi até a tribuna da Câmara e defendeu-o. “Ele sempre foi um brilhante oficial”.

Essas coincidências de fatos e amizades, que levaram à esquerda, ao voltar para o poder, na pessoa do novo ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmar que: “…é questão de honra desvendar quem foram os assassinos de Marielle Franco”.