Davidyson Damasceno/Ascom IGESDF

Entre março de 2020 e junho de 2021, foram 81.883 assistidos nas seis UPAs e 29.865 atendimentos nos dois hospitais 

Em mais de um ano no combate à pandemia, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) atendeu 111.748 pacientes que chegaram com sintomas ou já diagnosticados com covid-19 nas oito unidades que administra. Foram 81.883 pacientes assistidos nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) e mais 29.865 no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e no Hospital de Base do DF (HBDF), segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (26) pela Coordenação Estratégica da Informação (Coesi) do IGESDF. 

O número de pacientes atendidos abrange o período entre março de 2020, quando estourou a pandemia no Distrito Federal, e junho de 2021, mês em que se estabilizou o número de casos de covid-19. No primeiro ano da pandemia, a média de atendimento chegou a quase 8 mil pacientes por mês, conforme a Coesi. 

Entre março e dezembro de 2020, foram atendidos 79.267 pacientes, o que representa 70% do total de atendimento. Já entre janeiro e junho de 2021, a média caiu para cerca de 6 mil pacientes por mês. Nesse período, 32.481 pacientes foram acolhidos nas unidades do IGESDF. 

“Estamos fazendo todos os esforços possíveis para manter a qualidade do atendimento e continuar salvando vidas em todas as nossas unidades”, ressaltou o presidente do instituto, Gilberto Occhi. “Mas não é o momento de relaxar. É preciso que as pessoas continuem mantendo as medidas de prevenção para evitar uma nova onda de contaminação”. 

 Atendimento na UPAS 

Dentro da rede de saúde do IGESDF, as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foram as que mais atenderam pacientes com suspeita ou com covid-19 desde o início da pandemia. Elas prestaram atendimento a 81.883 pacientes, dos quais 17.731 foram acolhidos na UPA do Núcleo Bandeirante, a unidade que mais recebeu pacientes com coronavírus. 

As demais UPAS também tiveram atendimento expressivo. A da Ceilândia atendeu 17.030 pacientes, Samambaia recebeu 16.292, Sobradinho socorreu 14.218, São Sebastião registrou 10.416 casos e Recanto das Emas prestou 6.196 atendimentos para covid-19. 

Atendimento nos hospitais 

O Hospital Regional de Santa Maria liderou o número de atendimento de pacientes com covid-19. Foram 26.811 casos entre março de 2020 e junho de 2021.  No primeiro semestre deste ano, foram registrados 8.991 atendimentos. 

Já o Hospital de Base, que passou a receber pacientes com coronavírus em abril de 2020, registrou até junho deste ano 3.054 casos, dos quais 1.113 pacientes foram atendidos no primeiro semestre de 2021. 

Pacientes agradecem 

O bombeiro civil Fernando Henrique Custódio (32 anos), a dona de casa Aline Pereira Barbosa (35 anos) e a professora Yasodhara Dias da Silva (70 anos) estão entre as vítimas do coronavírus socorridas pelos profissionais da rede de saúde do IGESDF. 

Fernando foi internado na UPA de Samambaia no dia 8 de março deste ano e teve alta no dia 31 daquele mês. Recuperado, ele redigiu, entregou pessoalmente e leu em voz alta uma carta de agradecimento aos profissionais que o socorreram. “Hoje, posso abraçar minha filha, dar um beijo na minha esposa e olhar de perto meus pais e, mais ainda, de viver graças a vocês”, declarou emocionado. 

Grávida e vítima do coronavírus, Aline foi internada no dia 18 de maio no Centro Obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria. Após oito dias de internação, ela foi submetida a uma cesariana de urgência para que pudesse dar à luz a pequena Elisa. A bebê nasceu saudável e sem covid. Mas só no dia 14 de junho, depois de 18 dias intubada, é que Aline pôde reencontrar a filhotinha. “Graças a Deus estamos vivas!”, comemorou ao abraçar a filha. “Só tenho a agradecer pela ótima assistência e por sermos bem cuidadas por esses profissionais do Santa Maria”. Em 22 de junho, depois de uma semana do encontro, elas finalmente foram para casa. 

A professora Yasodhara da Silva, a “Zarinha”, diagnosticada com covid-19, defoi internada no Hospital de Base  no dia 17 de abril deste ano. Depois de oito dias intubada, foi transferida para a Enfermaria Covid-19 do hospital, recebendo alta no dia 8 de maio. “A paciência e a dedicação desses médicos e enfermeiros com os pacientes é impressionante”, elogiou. “Só tenho a agradecer por tanto carinho”. “Zarinha” atualmente se recupera das sequelas na Enfermaria do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). 

Texto: Ascom IGESDF