REDAÇÃO – S&DS

Brasília – 16 de Setembro de 2020 – 11:50

Em maio deste ano a convocação foi suspensa por conta da pandemia do novo Coronavírus.

O vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado Delmasso (Republicanos-DF), enviou ofício 315/2020, no dia 03 de setembro, ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, Coronel Lisandro Paixão dos Santos. No documento, o parlamentar pede a nomeação dos 355 aprovados no concurso de 2017; assumindo assim, de acordo com o GDF, a interlocução oficial dos aprovados, junto ao executivo, em razão de seu partido ser da base governista.

Delmasso relatou que, no dia 29 de maio de 2020, o Ato de Convocação foi suspenso sob a justificativa da pandemia provocada pelo novo coronavírus, assim como as medidas de enfrentamento decretadas pelo Governador do Distrito Federal.

A suspensão provocou uma série de prejuízos aos convocados, como aqueles que pediram demissão de seus empregos para assumir a tão sonhada vaga de bombeiro militar. E os candidatos que residiam em outros Estados do Brasil, vieram para o DF com suas famílias por terem sido convocados oficialmente e foram surpreendidos pela suspensão.

Apesar de todos os esforços para conter o avanço do coronavírus, a atividade de um bombeiro é essencial no combate a pandemia e todos os seus efeitos na sociedade.

“O trabalho de um bombeiro deve ser visto com extrema importância na estabilização da ordem e paz do Distrito Federal e não pode estar enquadrada nas mesmas regras de impedimento de exercício que outras atividades possuem,” questiona Delmasso.

No inciso IV do artigo 8° da Lei Complementar n° 173 de 2020 prevê uma ressalva que autoriza a nomeação de alunos de cursos de formação militar, dando continuidade da prestação dos serviços públicos essenciais, assim considerados aqueles que, se não atendidos, colocam em perigo a sobrevivência, a saúde e a segurança da população.

“Esses profissionais se arriscam por cada um de nós! O serviço que eles prestam é essencial para o DF, ainda mais nesse período tão difícil. ” finaliza Delmasso.