09 de Novembro de 2019

O Banco de Brasília (BRB) alcançou lucro líquido recorrente de R$ 121,9 milhões no terceiro trimestre de 2019. O número representa crescimento de 129,3% em relação ao mesmo período de 2018. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 21,8%.

No período de nove meses, o lucro líquido atingiu R$ 282,8 milhões, evolução de 50,0% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

O crescimento no lucro líquido recorrente foi gerado pelo aumento da margem financeira, avanço das receitas com tarifas e prestação de serviços, redução das despesas com devedores duvidosos e controle de gastos das despesas com pessoal e administrativas.

Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, “os resultados alcançados nos nove meses de 2019 refletem um novo posicionamento estratégico do BRB, mais competitivo, digital e focado em aprofundar o relacionamento com seus clientes pessoa física e jurídica”.

O Banco está ao lado do setor produtivo, oferecendo opções de financiamento atrativas, e do brasiliense, ajudando na realização dos seus objetivos, disse Paulo Henrique Costa.

A carteira de crédito ampla chegou a R$ 10,1 bilhões – o maior nível da história do BRB – e apresentou crescimento de 12,4% em 12 meses e de 5,9% no trimestre.

O principal destaque foi o crédito consignado, cujo saldo alcançou R$ 5,6 bilhões com evolução de 17,8% em 12 meses e de 7,6% no trimestre.

Nos nove meses de 2019, foram contratados cerca de R$ 6,0 bilhões em operações de crédito. O número representa um crescimento de 127,6% comparado ao mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre de 2019, o montante contratado foi de R$ 2,3 bilhões – avanço de 45,3% se comparado com o terceiro trimestre de 2018.

As despesas com provisão para devedores duvidosos foram de R$ 20,8 milhões no terceiro trimestre e R$ 81,8 milhões no período de nove meses, com quedas de 72,6% e 52,0% em relação aos mesmos períodos do ano de 2018, devido à redução na despesa decorreu, substancialmente, da recuperação de créditos inadimplentes e da melhoria da qualidade da carteira de crédito.

Inadimplência

A inadimplência encerrou o terceiro trimestre de 2019 em 2,0%, estável em relação a junho de 2019 e queda de 0,2 p.p. em relação a setembro 2018, e permanece abaixo da média de mercado, de 3,1%.

Os ratings de menor risco, de AA-C, aumentaram a sua participação na carteira para 94,5% em setembro 2019. As receitas com prestação de serviços e tarifas alcançaram R$ 104,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 7,5% ante o mesmo período de 2018 e de 7,8% no trimestre.

Nos nove meses de 2019, essas receitas chegaram a R$ 291,6 milhões e evolução de 5,5%, quando comparadas aos nove meses de 2018. Merecem destaque as receitas com corretagem de seguros e intercâmbio, que cresceram, respectivamente, 19,6% e 7,2%, em relação ao terceiro trimestre de 2018.

Na comparação com os noves meses, o incremento foi de, respectivamente, 21,2% e 1,6%.