Foto: Adriano Machado/Reuters

Enquanto isso na Sala da Justiça do STF, o ministro Alexandre de Moraes, aguarda o fim da operação da Polícia Federal (PF) que cumpre nesta terça-feira (16) oito mandados de busca e apreensão em São Paulo, Goiás e Distrito Federal para aprofundar investigações de suspeitas de injúria e difamação contra ministros do Supremo Tribunal Federal [STF].

O candidato derrotado ao governo do DF pelo PSL afirmou em rede social que é um dos alvos de busca.


A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito aberto em março para apurar ofensas a magistrados da Suprema Corte e informações falsas envolvendo os integrantes do tribunal.

O inquérito que apura ofensas a magistrados do STF foi instaurado, em março, por ordem do super-presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli.

O ministro Alexandre de Moraes, também determinou que o site “O Antagonista” e a revista “Crusoé” retirem do ar reportagens e notas que citam o super-presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli.

Conforme a reportagem, Marcelo tratava no e-mail com o advogado da empresa – Adriano Maia – e outro executivo da Odebrecht – Irineu Meireles – sobre se tinham “fechado” com o “amigo do amigo”. Não há menção a dinheiro ou a pagamentos de nenhuma espécie no e-mail.

Ao ser questionado pela força-tarefa da Lava Jato, o empresário respondeu: “Refere-se a tratativas que Adriano Maia tinha com a AGU sobre temas envolvendo as hidrelétricas do Rio Madeira. ‘Amigo do amigo de meu pai’ se refere a José Antônio Dias Toffoli”. Toffoli atuou como advogado-geral da União entre 2007 e 2009, no governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a revista, o conteúdo foi enviado à Procuradoria Geral da República para que Raquel Dodge analise se quer ou não investigar o fato.

Em nota oficial divulgada na sexta, a PGR afirmou que não recebeu nenhum material e não comentou o conteúdo da reportagem.

Com informação do G1