O Inquérito nº 386/2018 da Polícia Civil do Distrito Federal aponta que para as empresas de Nabil Nazir El Haje teriam sido pagos o montante de mais R$ 5 milhões em contratos com o Hospital Home e aluguéis de um prédio na Asa Norte, ambos pertencentes ao empresário.

 

Os policiais estão convictos de que esse montante foi repassada mediante esquema de ingerência, prática de advocacia administrativa e tráfico de influência envolvendo integrantes do alto escalão do GDF, possivelmente com a participação do irmão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), Carlos Augusto Sobral Rollemberg, o Guto.

 

Hospital Home

Sobre o repasse de R$ 1 milhão feito ao Hospital Home, O GDF informa que “o atual governo do PSB assumiu a gestão em 2014 com diversas dívidas com diversos fornecedores não pagas, montante na ordem de R$ 600 milhões, sem contratos regulares. Que, ao longo dos anos, foram regularizados os pagamentos e feito os devidos contratos regulares, de acordo com a lei de licitação”. 

Organização criminosa no GDF - Operação (12:26) Organização criminosa no GDF - Operação (12:26)

Primeiro Termo AditivoOrganização criminosa no GDF - Operação (12:26)

Segundo Termo Aditivo

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Terceiro Termo Aditivo

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Quarto Termo Aditivo

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Quinto Termo Aditivo

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São (09) os alvos da Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes contra a Administração Pública (Cecor) a saber: Carlos Augusto Sobral Rollemberg, Luiz Fernando de Souza Messina, Leonardo Rocha de Almeida Abreu, Guilherme Rocha de Almeida Abreu, Marcello Nóbrega de Miranda Lopes, Flávio Dias Patrício, Hermano Carvalho, Augusto Diniz, Marcos Woortmann. Um dos interceptados morreu em julho.

 

Interceptados

 

Foram interceptadas 26 ligações telefônicas. Os alvos das escutas foram: Luiz Fernando de Souza Messina, Leonardo Rocha de Almeida Abreu, Guilherme Rocha de Almeida Abreu, Nabil Nazir El Haje e Carlos Augusto Sobral Rollemberg.

Em uma das conversas, o irmão de Rodrigo Rollemberg afirma a Messina: “Falei com ele, ele disse que o negócio estava andando, o número de leitos estava com uma dificuldade orçamentária, mas que achava que ia resolver. Falou para marcar e para que eu esteja sempre presente”, disse. Guto e Messina, segundo a polícia, negociavam pagamento dos valores atrasados para o Home.

Os acordos referem-se ao Contrato nº 014/2010 (acima com exclusividade pelo blog) e seus cinco aditivos, no que tange ao pagamento pelos serviços prestados pelo Home à Secretaria de Saúde do DF.

 

Fonte: @redacãoSaúdeDireitosSociais&Inovações