Por quê? É bem simples de se explicar. O Executivo talvez não consiga nem honrar os compromissos com os salários dos servidores do quadro, imagine como seria aumentando ainda mais a folha de pagamento com novos concursados.
O mês de setembro antecederá o caos que poderá vim a ser o outubro vermelho. O governador Rodrigo Rollemberg deve gerir o ‘ingerível’.
A Lei de Responsabilidade Fiscal vai impedir ferrenhamente novos chamamentos de concursados para saúde, educação e segurança.
Os policiais civis e a enfermagem já estão de braços cruzados. Outras categorias farão o mesmo.
O aumento de tributos é uma solução, ajuda federal é outra solução esperada por Rollemberg, cortar despesas não refletiria nem em 2%, o GDF tem muito pouco o que cortar na própria carne.
A situação será a pior possível dos últimos governos do Distrito Federal.
Rodrigo Rollemberg precisará de toda a ajuda possível – governistas e não governistas, TCDF, Judiciário – e da compreensão da população. Recebeu um governo de seu antecessor programado para implodir.
Quem vier a torcer contra, estará engrossando o coro do aumento da criminalidade, da falta de assistência na saúde, o da educação precária, se posicionando contrário aos interesses de 2,91 milhões de habitantes que aqui vivem e acreditam em Brasília.
Déficit da área de saúde
A tabela elaborada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal e enviada à Câmara Legislativa na última semana mostra que a divida mais alta está nos contratos de serviços de vigilância, que precisam de R$ 57,6 milhões adicionais até o fim do ano. Para pagar o contrato de limpeza é preciso R$ 44 milhões de reais e de alimentação hospitalar R$ 45,2 milhões de reais.
