Superar a falácia “herança maldita” parece não ser o interesse do governo petista de Agnelo Queiroz. Pronunciado primeiramente pelo chefe do Executivo, quando questionado sobre a situação da precária saúde, justifica afirmando que recebeu uma “herança maldita”.
Não cabe, e, não é mais aceito o termo para justificar a leniência do governo e seus subordinados para com a melhoria da saúde, educação, segurança, transporte público faltando 19 meses para o fim do governo.
O que é estranho, que muitos quiseram e querem assumir a “herança maldita”, pra quê?
O governador Agnelo precisa melhorar seus índices de aprovação.
Vejam os vídeos da insatisfação com a saúde.
A cúpula do governo e da base aliada denominaram 2013 como o ano da virada. Já estamos quase findando o primeiro semestre e nada. A virada deve acontecer mesmo é no segundo semestre. Os índices de rejeição do governo petista são altíssimos, a virada terá que ser proporcionalmente maior que a cifras negativas da rejeição, o que não será fácil com a proximidade das novas eleições.
Um dos pontos fracos do governo chama-se saúde. O pacote de bondade lançado recentemente para a área prevê a construção de novos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Todo o esforço é valido, mas o gargalo está no atendimento, falta de vários profissionais das mais diversas especialidades.
É preciso mais que isso – gestão eficiente, aliada à competência do gestor. Por que um grande número de médicos estão em áreas administrativas na SES-DF fora do seu eixo de formação? Esses profissionais foram contratados para prestarem atendimento aos cidadãos na assistência.
Como o governo não anda bem das pernas, Agnelo dificilmente manterá a base aliada ao seu lado. Poderá perder outros aliados, assim como perdeu o PDT de Cristovam e Reguffe e o PSB do senador Rodrigo Rollemberg que saíram da base de apoio do governo. Começa uma movimentação de debandada geral. Antecipação da temporada de traição na política.
Não podemos afirmar quem será o maior concorrente de Agnelo, mas segundo às vozes nas ruas, em bares, restaurantes, feiras, roda de futebol o nome que encontra bom eco e agrada aos ouvidos é o de Reguffe.
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