A television camera focuses on the Netflix Inc. company logo in this arranged photograph in London, U.K., on Tuesday, June 26, 2018. Addressing a room filled with New Delhi’s business elite earlier this year, Netflix Inc. Chief Executive Officer Reed Hastings offered a prediction: His company’s next 100 million customers will come from India. Photographer: Chris Ratcliffe/Bloomberg
Ator Fábio Porchat em uma cena de ‘Como se Tornar o Pior Aluno da Escola’

O Ministério da Justiça e Segurança Pública censurou o filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, de 2017, alegando apologia à pedofilia.

O descumprimento da ordem pelas plataformas de streaming: Netflix, Globo (dona das plataformas Telecine e Globoplay), Google (YouTube), Apple e Amazon resultará em multa diária de R$ 50 mil.

O filme é baseado no livro de mesmo nome escrito pelo humorista Danilo Gentili e lançado em 2009. Gentili atua e é um dos roteiristas do filme.

Outras polêmicas

A Primeira Tentação de Cristo (oficialmente Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo) é um filme que traz Jesus como gay disponível na Netflix, que também viralizou causando revolta por parte dos cristãos.

Em 2020, usuários da plataforma manifestaram indignação com o filme “Lindinhas”, de Maimouna Doucouré, exibido no festival de Sundance. A trama gira em torno de Amy, criança de 11 anos que “começa a se rebelar contra as tradições conservadoras de sua família quando fica fascinada por uma turma de dança de espírito livre”, diz a sinopse oficial.

Netflix também enfrentou controvérsias com os lançamentos de especiais de natal em parceria com o Porta dos Fundos, a exemplo do “Te Prego Lá Fora”, em que Jesus Cristo tenta superar dilemas típicos de adolescentes e, em uma das cenas, vai ao prostíbulo.

Netflix não satiriza Maomé

A Netflix jamais ousará satirizar a figura do grande profeta do islamismo Maomé. Sabe que as consequências virão como veio à revista francesa ”Charlie Hebdo”, que publicou caricaturas do profeta Maomé, tendo sua sede incendia e 12 pessoas mortas por dois atiradores encapuzados que invadiram o prédio em 7 de janeiro de 2015, deixando outras várias feridas.

Há limites à manifestação de pensamento e expressões artísticas em face de crenças sagradas, dogmas, moral e bons costumes que precisam ser respeitados.