O comportamento exibido pelo time masculino de Medicina da Unisa durante o Intermed é absolutamente inaceitável e repugnante. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram esses estudantes cruzando todos os limites do respeito e decoro durante um torneio esportivo universitário.
Nas imagens chocantes, esses jovens baixam seus calções até os joelhos e desfilam pela quadra de futsal, simulando um ato de masturbação em frente a uma partida de vôlei feminino da competição. Esse comportamento ultrajante ocorreu entre os dias 2 e 9 deste mês no Intermed, um evento que deveria promover o espírito esportivo e a camaradagem entre as faculdades de medicina do estado de São Paulo.
time de futsal de medicina da faculdade santo amaro foi expulso do intermed simplesmente por que lançaram o PUNHETASSO em quadra vsfd pic.twitter.com/16Jw3PPSvw
— o jogadaspedro (@fraudecontabil) September 15, 2023
Eles ficaram pelados e bateram uma no meio do jogo também pic.twitter.com/ZhGoE0MO4u
— frajolas (@Krubniki__) September 16, 2023
É imperdoável que tais atos tenham ocorrido, e é perturbador que estudantes de medicina, que deveriam estar se preparando para cuidar da saúde e bem-estar dos outros, tenham se envolvido em uma exibição de comportamento tão deplorável. As mensagens nas redes sociais revelam a indignação justificada de muitas pessoas diante desse ato repulsivo.
Também é alarmante saber que esse tipo de comportamento é tolerado e até mesmo incentivado na Unisa, como relatado em uma matéria do Uol de 2022. É inadmissível que a instituição de ensino permita que tais práticas degradantes continuem a ocorrer em seu campus. É necessário repensar urgentemente as tradições e normas que perpetuam esses abusos.
Além disso, a história de trotes violentos, como agressões físicas, humilhações públicas e comportamento misógino, é completamente inaceitável e deve ser condenada com veemência. O respeito mútuo e a igualdade de gênero devem ser valores fundamentais em qualquer instituição de ensino, especialmente em uma faculdade de medicina, onde a ética e a compaixão devem ser pilares inabaláveis.