
O Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo na expansão da rede de urgência e emergência. Nesta terça-feira (23), o governador Ibaneis Rocha visitou as obras da futura Unidade de Pronto Atendimento [UPA] da Estrutural, que integra o pacote de sete novas unidades em construção em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).
As novas UPAs serão todas de porte 3, o maior da classificação do Ministério da Saúde, com 2.632 m² de área construída e capacidade para 65 leitos — sendo 33 adultos e 32 pediátricos. Cada unidade contará ainda com consultórios médicos, salas de estabilização, isolamento, curativos, laboratório, farmácia, brinquedoteca, serviço de imagem, refeitório e áreas de apoio aos profissionais.
Segundo Ibaneis Rocha, a expectativa é atender mais de 20 mil pessoas por mês.
“Essa é uma das obras mais importantes que temos. Vamos desafogar a rede e levar atendimento a regiões que nunca tiveram UPA. Além disso, temos UBS em licitação e três hospitais em construção, incluindo o de Doenças Raras”, afirmou o governador.
Investimento
O custo da UPA da Estrutural é de R$ 17,2 milhões. Somadas, as sete novas unidades representam investimento de R$ 118,7 milhões, todos recursos do Tesouro do DF. As obras começaram em junho de 2025, com prazo de 12 meses para conclusão. A previsão é que as entregas ocorram ao longo de 2026.
Com a inauguração dessas unidades, o Distrito Federal passará a contar com 20 UPAs em funcionamento. Atualmente, a obra da UPA do Sol Nascente já está em fase avançada, com fundações concluídas e concretagem em andamento.
Para a vice-governadora Celina Leão, o projeto é estratégico:
“É mais um passo fundamental para garantir qualidade e rapidez no atendimento de urgência e emergência. Essa obra é um compromisso do nosso governo com a saúde e o bem-estar de cada cidadão”, disse.
Reforço local
O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, destacou a importância da unidade da Estrutural diante do crescimento populacional:
“Será um grande ganho para essa região. A UPA vai atender tanto a população atual quanto os moradores que ainda virão”.
O administrador do Sol Nascente, Cláudio Ferreira, também ressaltou o impacto da obra para a comunidade:
“Até hoje, os moradores precisavam se deslocar para Ceilândia ou Taguatinga. Agora terão atendimento dentro da própria cidade. Essa será a maior UPA do DF, adequada ao crescimento acelerado da região”.
Histórico de expansão
Entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022, o GDF já havia inaugurado sete novas UPAs, elevando de 6 para 13 o total em funcionamento no DF — a última havia sido entregue em 2014. O investimento foi de R$ 50,4 milhões, com unidades em Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Vicente Pires e Brazlândia. Foi o maior número de UPAs entregues por um mesmo governo em curto período.
Quando procurar uma UPA
As UPAs oferecem atendimento de urgência e emergência em situações como febre alta, pressão descontrolada, fraturas, cortes e exames de imagem ou laboratoriais. Funcionam como elo entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os hospitais: estabilizam os casos graves e, quando necessário, encaminham pacientes para internação hospitalar.




