Quatro servidores do GDF são demitidos após processos disciplinares: médica pediátrica, técnica de enfermagem, assistente social e técnico de laboratório
A Controladoria-Geral do Distrito Federal [CGDF] concluiu nesta semana uma série de julgamentos administrativos que resultaram na demissão de quatro servidores públicos acusados de infrações graves. As decisões atingem profissionais da saúde e da assistência social, que já se encontravam afastados de suas funções, mas continuavam recebendo vencimentos.
Foram desligados dos quadros do GDF:
Renata Vivas Conti, médica pediátrica admitida em 2010;
Joana Camargo de Lima e Silva, técnica em enfermagem contratada em 2017;
Érika Gonçalves Siqueira, assistente social admitida em 2009;
André Alves Vieira da Silva, técnico em laboratório e patologia clínica desde 2010.
Os quatro servidores foram penalizados com demissão por infrações previstas no artigo 193, inciso I, alínea “a” da Lei Complementar nº 840/2011, que trata de faltas de natureza grave no serviço público.
Impacto nos cofres públicos
Entre os casos, chama atenção a remuneração recebida por André Alves Vieira da Silva, técnico em laboratório e patologia clínica. Ele chegou a receber R$ 19,3 mil brutos no mês 7 deste ano, incluindos:
R$ 5.279,76 de vencimento;
R$ 1.930,00 de gratificação de função;
R$ 1.372,73 de gratificação de titulação na saúde;
R$ 1.254,00 em horas extras noturnas;
R$ 1.101,43 em horas extras diurnas;
Além de auxílios e verbas eventuais.
Após descontos obrigatórios de imposto de renda e seguridade social, o valor líquido chegou a R$ 15.999,49.
Repercussão
As demissões se somam a outras medidas recentes da Controladoria-Geral, que tem intensificado a apuração de irregularidades no funcionalismo público distrital. “O objetivo é reforçar a disciplina administrativa e reduzir brechas que geram prejuízos financeiros ao governo” afirmou .




