Tribunal determina desocupação de imóvel da SES-DF ocupado pela Sara Nossa Terra sem licitação

Tribunal determina desocupação de imóvel público ocupado pela Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra sem licitação
Bispo Robson Rodovalho, Fundador da igreja Sara Nossa Terra.

Em decisão unânime, o Tribunal do Distrito Federal determinou a desocupação de um imóvel público ocupado irregularmente pela Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra. A representação foi iniciada a partir de uma denúncia feita pela Procuradora do Ministério Público junto ao Tribunal, Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira, a respeito da possível ocupação indevida do espaço localizado na área especial Quadra 11/13, Setor Leste – Gama/DF.

A decisão, proferida pelo Tribunal, baseou-se em diversas informações e manifestações relacionadas ao caso, incluindo relatórios, pareceres ministeriais e ofícios. O Tribunal determinou à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal que efetive medidas para promover a desocupação do imóvel no prazo de 30 dias, alertando sobre a possibilidade de aplicação de multa em caso de descumprimento.

Além disso, foi autorizado o envio de cópias das informações relevantes às autoridades competentes, incluindo a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a Secretaria de Estado da Família e Juventude do Distrito Federal (SEFJ), a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) e a própria Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra das Cidades Satélites e Entorno do Distrito Federal.

Rodrigo Germano Delmasso

O portal S&DS procurou o secretário de Juventude do DF, Rodrigo Delmasso [ex-deputado distrital] que também é pastor na referida igreja para se manifestar sobre a situação. 

“A SEFJ é responsável pela busca ativa na regularização de templos religiosos. Segundo a legislação a igreja faz jus ao benefício e o processo encontra-se na fase final de regularização.
Informaremos ao TCDF sobre o assunto” afirmou Delmasso.

A ocupação irregular de imóveis públicos é uma questão sensível que envolve tanto aspectos legais quanto sociais. A decisão do Tribunal busca assegurar o cumprimento da lei e a regularidade na ocupação de espaços públicos, além de garantir o uso adequado desses recursos em benefício da comunidade como um todo.