Raphael Casanova, 38 anos, contraiu catapora em dezembro do ano passado e, mesmo após um período de aparente recuperação, a doença voltou a afetá-lo de forma severa.

O caso de Raphael despertou uma preocupação entre a população em relação à vacinação contra a catapora e levantou a questão: é possível contrair catapora mesmo após ser vacinado?

A morte chocante de fisiculturista do Brasil expõe risco incomum da catapora mesmo após vacinação - varicela modificada.

De acordo com especialistas, embora a vacinação seja altamente eficaz na prevenção da catapora, não é uma garantia absoluta de imunidade. Em alguns casos raros, mesmo pessoas vacinadas podem desenvolver uma forma leve da doença, conhecida como “varicela modificada“.

No entanto, quando pessoas vacinadas contraem a catapora, os sintomas tendem a ser mais leves em comparação com aqueles que não foram imunizados. Geralmente, apresentam menos lesões cutâneas, menor probabilidade de febre e uma recuperação mais rápida.

O caso de Raphael é um exemplo extremamente incomum. Após um período inicial em que os sintomas da catapora pareciam ter desaparecido, exames médicos revelaram que o vírus continuava agindo em seu organismo, resultando em complicações graves, como afetar seus rins e causar lesões cerebrais.

A família de Raphael descreveu a evolução da doença como rápida e devastadora. Ele parou de procurar seus parentes em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e chegou a passar mal em público, desmaiando na rua, no Chile onde trabalhava como soldador. Embora tenha recebido tratamento hospitalar, sua condição piorou rapidamente.

“Em suas últimas interações com a família, Raphael parecia estar se despedindo, relatando dificuldades para se alimentar e evacuar” afirmou a irmã Juliana Casanova. Preocupados com seu estado de saúde, amigos conseguiram levá-lo ao hospital, mas infelizmente sua condição já estava gravíssima.

A morte de Raphael Casanova serve como um lembrete de que, embora a vacinação seja uma medida importante para prevenir doenças infecciosas, não oferece uma proteção absoluta. É fundamental que as pessoas fiquem atentas aos sintomas e busquem assistência médica caso sejam afetadas por doenças, mesmo que tenham sido vacinadas.

As autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação contra a catapora, pois ela continua sendo a melhor forma de prevenir a doença e suas complicações. No entanto, é necessário entender que, em casos excepcionais, a vacina não pode garantir uma imunidade completa.

Diante dessa triste ocorrência, é essencial que as pessoas mantenham-se informadas sobre as doenças, seus sintomas e as medidas preventivas recomendadas. É recomendável que busquem orientação médica adequada e sigam as diretrizes das autoridades de saúde para garantir a segurança e o bem-estar de todos.