Estudantes passarão por detectores de metal nos locais de prova do EnemRovena Rosa/Agência Brasil
Profissionais de saúde em Manaus no combate a Covid-19, Hospital e Pronto Socorro Dr Aristóteles Platão Bezerra de Araújo

De acordo com pesquisa feita pelo Google, 34% dos estudantes que desejam ingressar na universidade em 2023 pretendem se matricular em cursos do segmento da saúde.

Embora um levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro tenha apontado que os brasileiros que conseguiram os melhores salários 2022, estejam em área de extração de petróleo e gás, que contratou com salários médios de R$ 9.605, quase cinco vezes mais que a média nacional, um aumento de quase 11% na comparação com 2021, muitos brasileiros ainda permanecem com foco em profissões tradicionais. 

Segundo a Federação, das dez categorias com os maiores salários médios de admissão, sete são de engenheiros. Engenheiros em computação foram contratados, no ano passado, por R$ 13.281, em média, 18,5% de aumento em relação a 2021.

Saúde em alta?

Nem tanto! Os cursos na área de saúde são os mais desejados pelos estudantes que pretendem ingressar no ensino superior em 2023, pela falsa ideia da rápida empregabilidade e bons salários.

O levantamento do Google ouviu mil aspirantes ao nível superior de todo o país, e 34% dos entrevistados afirmaram que querem fazer cursos da área de saúde como: Biomedicina, Psicologia, Enfermagem e Odontologia, entre outros. Sendo a Medicina o curso mais citado em 14% das respostas.

As consultas realizadas diretamente nas buscas do Google, demonstram que os cursos de saúde aparecem no topo do ranking.

  1. Medicina
  2. Psicologia
  3. Enfermagem
  4. Direito
  5. Administração
  6. Pedagogia
  7. TI
  8. Educação Física
  9. Estética
  10. Biomedicina

A maioria das profissões da área de saúde não possuem um piso salarial estabelecido por lei ainda. A enfermagem embora tenha conseguido vitória parcial com a aprovação do piso da categoria pelo Congresso Nacional em 2022, esbarrou no Supremo Tribunal Federal que sobrestou a efetivação da lei, alegando o impacto nos gastos públicos, risco de demissões no setor e redução na qualidade dos serviços.