Rafael Prudente (MDB)

O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rafael Prudente (MDB), que concorre a uma cadeira na Câmara dos Deputados, nesta eleição, em entrevista ao portal S&DS -Saúde & Direitos Sociais, nesta tarde (27), pontuou alguns de seus projetos que serão defendidos na Casa, caso seja eleito deputado federal.

Geração de trabalho

Prudente defendeu dois ‘importantíssimos projetos que julga ser de relevância, dentro os quais o Renova DF que consiste na oferta de cursos de qualificação profissional integrados às atividades de conservação do patrimônio público, com o fim de proporcionar a qualificação profissional do trabalhador de forma a torná-lo apto a atender às exigências do mercado de trabalho, combatendo o desemprego com vagas para aprendizes com bolsa de R$ 1,2 mil e vale-transporte.

“Vou levar esse projeto para os quatro cantos deste país e melhorá-los com mais recursos do governo federal e no DF, que infelizmente são poucos e escassos, para a gente ampliar esse importantíssimo programa. Esse programa já se demonstrou eficiente em razão de nossa cidade que está mais bonita,” reforçou Prudente.

Saúde pública

O governo Ibaneis, segundo Rafael, ‘contratou mais de 10 mil profissionais de saúde, construiu mais de 20 unidades de saúde, construiu hospital, sete UPAs, muitas UBSs, que está construindo o hospital do Câncer, que já tem projeto para construir o hospital da Centro Sul, no Guará, e que o projeto está praticamente pronto, do hospital de São Sebastião, prepara novo hospital de Ceilândia…, parece que a população lá na ponta continua com as mesmas reclamações’.

S&DS

– E por que a saúde não melhorou?

“Está faltando o ingrediente nessa receita toda da saúde, está faltando médico. Identificamos que grande parte dos médicos formados no país e aqui no Distrito Federal, são formados e custeados por nós. Eles são formados ou por universidades federais, como a UnB ou a Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS, FIES ou Prouni. Vou apresentar no Congresso um projeto para que os médicos formados com dinheiro público terão que passar pelo menos 5 anos, cumprindo uma carga mínima a definir, com salário, sendo obrigados a darem plantões no Sistema Único de Saúde (SUS), finaliza Prudente.    

Rafael acredita que em um período de curto prazo, com esta medida, não haverá mais escassez de médicos no DF, nem no Brasil, sendo feita justiça com os usuários que bancam a formação desses médicos.