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Aprovados em concursos para o GDF terão de esperar até o segundo semestre de 2016

É preciso mostrar que o gasto com pagamento de comissionados é de apenas 1,2% da folha de pagamento, enquanto o pagamento dos efetivos concursados é de 98,8% da folha de pagamento do executivo local.

São os 98,8% que elevam os índices acima do limite prudencial dos gastos de pessoal disciplinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), e não os 1,2% de certa forma.

Nos últimos meses da gestão do ex-governador Agnelo Queiroz foram gastos 46,93% da receita com pessoal, o que corresponde a 95% do limite de gastos disciplinados pela LRF: 49% – chegando a 46,55% da receita corrente líquida.

Só a Câmara Legislativa poderá dar o aval de fechamento da folha de pagamento de servidores até o fim deste ano.  Aprovando o pacote encaminhado pelo Executivo para aumentar as receitas – reajuste da Taxa de Limpeza Urbana (TLP), aumento médio de 40%; e o projeto que reajusta o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que esta no forno do executivo.

Nomeações a conta gotas

As áreas consideradas essenciais, que recebem um “tratamento diferenciado” pela LRF – saúde, educação e segurança pública – está liberada para fazerem apenas substituições.

“A gente pretende convocar os concursados para repor os cargos que vão ficando vagos”, garantiu o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Antônio Paulo Vogel. Aporte de pessoal, no entanto, está descartado. “A lei nos permite apenas preencher as vacâncias”, finaliza Vogel”.

“Nós não temos condições de fazer milagres”, afirmou o governador Rollemberg ao empresário Luiz Carlos Botelho Ferreira, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), ao afirma que o “governo está parado”, em reunião na Residência Oficial de Águas Claras.

Nos próximos dias, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), pretende apresentar um “conjunto de projetos e ações, que vão melhorar a qualidade de vida dos brasilienses”. O governador menciona as áreas de mobilidade urbana, turismo e ciência e tecnologia como “investimentos importantes” a serem feitos pelo governo.

Se o ex-governador Agnelo Queiroz tivesse sido reeleito teria os mesmos problemas financeiros que seu sucessor Rollemberg? É preciso ficar bem claro que o GDF tem dependência orçamentária do Governo Federal.                                                                                                                                                                                               Muitos programas pactuados e que necessitam da contrapartida da área federal estão parados por falta de repasses ao DF. Agnelo tinha ao seu lado bons interlocutores com o governo da presidenta Dilma.

Isolamento. O governador Rollemberg esta sem curingas em seu House of Cards, os senadores Cristovam (PDT-DF), Reguffe (PDT-DF), e parte expressiva da bancada federal não estão mais em lua de mel com Rollemberg, para piorar ainda mais, o novo estilo de se fazer politica não agrada os deputados distritais, que na semana passada (26/05), derrubaram vetos do Executivo.