A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), realizou, na quinta-feira (11), um encontro com dirigentes de associações de idosos no Palácio do Buriti, em Brasília, marcando o início de uma série de diálogos para fortalecer políticas públicas voltadas à terceira idade.
O evento, organizado com apoio do advogado Marco Lima, representante da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), reuniu líderes de diversas regiões administrativas, como Ceilândia, Taguatinga e Gama, e foi conduzido pela secretária de Desenvolvimento Social, Marcela Passamani, responsável pela pasta de cuidados aos idosos.
Durante o encontro, Celina destacou a importância de ouvir as demandas das associações, afirmando: “Nosso governo está comprometido em ouvir cada voz da terceira idade, porque são vocês que trazem a experiência e a sabedoria para construirmos políticas públicas que realmente façam a diferença.”
Ela reforçou que o Palácio do Buriti manterá as portas abertas para futuras reuniões, visando um “futuro mais acolhedor e justo” para os idosos do DF. Celina compartilhou sua motivação pessoal para a causa, citando a influência de sua avó, também chamada Celina, e de seu pai, presente no evento. “Cuidar dos idosos não é só política pública, é uma questão de coração e respeito por quem construiu nossas histórias”, declarou.
A governadora anunciou a meta de tornar o Distrito Federal “a melhor cidade para envelhecer no Brasil”, com foco em lazer, cultura e qualidade de vida. Para isso, solicitou R$ 10 milhões em emendas federais para construir centros de convivência em regiões como Riacho Fundo II, Itapoã, Recanto das Emas, Sol Nascente, Porto Sol e Sobradinho, prometendo buscar recursos alternativos caso as emendas não sejam liberadas.
O encontro ocorre em um momento de alta visibilidade para Celina, que lidera as intenções de voto para o governo do DF em 2026. Sua atuação reforça a imagem de proximidade com pautas sociais, especialmente em um contexto de alta desaprovação do governo Lula no DF (59,7%, segundo Paraná Pesquisas). A iniciativa também responde à crescente demanda por políticas para idosos, que representam 12,8% da população do DF (cerca de 380 mil pessoas), conforme dados do IBGE de 2024.
A criação de centros de convivência visa atender a demandas históricas de associações de idosos, que cobram espaços para atividades culturais, esportivas e de saúde. Marcela Passamani, que assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Social em 2025, destacou que os centros de convivência serão integrados a programas como o “Vida Ativa na Terceira Idade”, que promove atividades físicas e culturais. O CBMDF também planeja incluir idosos em campanhas de conscientização, como a Operação Verde Vivo, para engajá-los em ações de preservação do Cerrado.





