Vivemos tempos de mudanças rápidas, em que valores antigos e sólidos muitas vezes são colocados à prova. Entre tantas transformações, um ponto essencial da vida não pode ser esquecido: a importância do pai na formação de um filho.
Neste Dia dos Pais, é preciso lembrar que ser pai vai muito além de gerar — é presença, é referência, é amor que também educa, corrige e encoraja. Infelizmente, muitos homens que desejam exercer esse papel são impedidos, seja por distanciamento forçado ou por decisões que ignoram o quanto a figura paterna contribui para o equilíbrio e o crescimento saudável de uma criança.
A Bíblia nos lembra, em diversas passagens, que o pai não é apenas um provedor material, mas um guia espiritual e moral. Provérbios nos ensina que “o filho sábio dá alegria ao pai” e que “ouvir a instrução do pai” é como adornar a vida com sabedoria. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Efésios, também orienta: “Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor”.
Jesus, o maior exemplo de amor e compaixão, também teve um pai terreno — José — que o amou, protegeu, ensinou e esteve ao seu lado. Porém, aqueles que contaram e ainda contam a história preferiram moldá-la conforme suas visões e escolhas, destacando apenas o que julgavam necessário. Um grande erro! Ao minimizar ou quase apagar a figura de José, se perde a oportunidade de mostrar ao mundo a importância de um pai presente — algo tão essencial na vida de qualquer criança.
Neste Dia dos Pais, que possamos refletir: um pai presente é um alicerce para a vida. Reconhecer e valorizar isso é plantar sementes de amor, respeito e sabedoria nas próximas gerações.
Foto: Mieke Campbell




