Cromossomo LGBTQIAPN+
“Sim, a sigla pode crescer porque a identidade humana é complexa, fluida e em constante construção. O que vemos hoje é apenas um retrato momentâneo do que a sociedade está preparada para reconhecer. O futuro tende a ser ainda mais plural e diverso”.

A sigla que representa a diversidade sexual e de gênero passou por uma notável evolução nas últimas décadas, refletindo avanços sociais e maior reconhecimento de identidades historicamente invisibilizadas.
Nos anos 1990, usava-se o termo GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes), que centralizava a discussão em torno da orientação sexual, com foco principalmente em homens gays. Na década seguinte, o termo evoluiu para LGBT, incluindo as identidades lésbica, gay, bissexual e trans como protagonistas da pauta.
Com os anos 2010, passou-se a adotar LGBTQ, acrescentando o “Q” de queer, como forma de abarcar outras expressões de gênero e sexualidade fora das normas binárias. Já nos anos 2020, a sigla se expandiu ainda mais, incorporando I (intersexo), A (assexual e arromântico), P (pansexual) e N (não-binárie), formando o termo LGBTQIAPN+.
O “+” final reconhece que a diversidade humana não se esgota nessas categorias e que novas identidades e vivências continuarão a emergir. Essa evolução linguística e política é, antes de tudo, um símbolo de respeito, visibilidade e inclusão.





