A interdição da biblioteca pública do Riacho Fundo I, determinada pela Defesa Civil devido a infiltrações, fiação elétrica exposta e risco de acidentes, gerou boatos de que a cidade ficaria sem esse importante espaço cultural. No entanto, a informação é falsa.
O governador Ibaneis Rocha [MDB], o deputado distrital Hermeto (MDB) e o administrador regional Rogério Ban Ban já confirmaram que a biblioteca será mantida, mas poderá ganhar novo endereço ao lado do Conselho Tutelar. A proposta em discussão é transferi-la para um espaço mais moderno, seguro e silencioso, distante do barulho do centro da cidade, onde a antiga estrutura dividia ambiente com academia, escola e intenso fluxo de veículos.
Para a professora Ándrea Martins Novato, a mudança é necessária:
— O atual local é péssimo, visto o grande fluxo de veículos no centro, uma academia de ginástica em frente, com aulas barulhentas, e ainda a presença de uma escola infantojuvenil ao lado. É certo que a biblioteca do Riacho Fundo era pouco frequentada — sou prova disso, centenas de vezes pude presenciar esse cenário —, mas são instrumentos que precisam ser mantidos sob o olhar atual do novo ordenamento do que a biblioteca tem a oferecer. A localização é inadequada diante da poluição sonora de carros de som, academias e veículos — destacou.
O novo projeto, segundo o governo, traz um conceito híbrido, alinhado ao perfil das novas gerações que utilizam tanto livros físicos quanto recursos digitais. A ideia é oferecer um espaço de leitura tradicional, mas também de pesquisa e estudo, com integração tecnológica.

A reunião entre Ibaneis Rocha, Hermeto e Rogério Ban Ban, marcada para a próxima terça-feira (23), vai definir os encaminhamentos para a construção da nova biblioteca.
O governo reforça que o objetivo é ampliar o acesso ao conhecimento, afastando a ideia de que o Riacho Fundo I perderia sua biblioteca. Ao contrário, o plano é oferecer um espaço renovado, compatível com a demanda da população e adaptado às transformações da era digital.




