Se você não quer morrer, então não deveria ter nascido: uma reflexão profunda sobre a vida e a morte à luz dos ensinos de Cristo e da história humana

Desde os primórdios da humanidade, a morte tem sido um tema que fascina e aterroriza. As diferentes culturas e religiões desenvolveram crenças e rituais para lidar com o medo do fim e para celebrar a vida. Nas culturas pré-cristãs, como no período A.C., a morte era vista como um ciclo natural da vida. Os antigos egípcios mumificavam seus corpos para que pudessem viver eternamente no além-vida, enquanto os gregos e romanos acreditavam que a morte era uma passagem para o submundo, onde Hades ou Plutão reinavam.

No entanto, com o advento do Cristianismo, representado pelo período D.C., a morte ganhou um novo significado. Jesus Cristo, ao morrer na cruz, redimiu a humanidade do pecado original, e a morte passou a ser vista como uma porta para a vida eterna no paraíso. Essa visão transformadora trouxe consolo e esperança às pessoas, oferecendo uma nova compreensão do que acontece após a morte.

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,… Hebreus 9:27

Além das tradições religiosas, a morte também foi tema de reflexão na filosofia, na arte e na ciência. Filósofos como Platão, Sócrates e Epicuro exploraram o significado da morte e da vida após ela, oferecendo diferentes perspectivas sobre o assunto. A arte, por sua vez, desde a pintura até a música, tem sido usada para representar a morte de diversas maneiras, refletindo as visões e os sentimentos humanos em relação a ela. Enquanto isso, a ciência moderna oferece explicações sobre o processo biológico da morte, mas ainda não consegue responder às grandes questões sobre o que acontece depois dela, deixando espaço para o mistério e a reflexão.

Diante desse panorama complexo, a frase “Se você não quer morrer, então não deveria ter nascido” nos convida a uma profunda reflexão sobre o significado da vida e da morte. Pode ser interpretada de diversas maneiras, desde uma afirmação pessimista sobre a inevitabilidade da morte até um incentivo para aproveitarmos ao máximo cada momento da vida que nos foi concedida. É um lembrete de que a morte é uma parte inevitável da existência humana, mas também um convite a valorizarmos e celebrarmos a vida em todas as suas nuances e experiências.

Και ηκούσθη φωνή μεγάλη από του θρόνου λέγουσα· Ιδού, η σκηνή του Θεού μετά των ανθρώπων, και σκηνώσει μετ’ αυτών, και αυτοί λαοί αυτού έσονται, και αυτός ο Θεός μετ’ αυτών έσται αυτών Θεός.

Και εξαλείψει ο Θεός πάσαν δάκρυον από των οφθαλμών αυτών, και ο θάνατος ουκ έσται έτι, ούτε πένθος ούτε κραυγή ούτε πόνος ουκ έσται έτι, ότι τα πρώτα απήλθον.

A tradução da frase acima em grego koiné escrita do livro Apocalipse: A Bíblia diz em Apocalipse 21:3-4 “E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.”

Portanto, ao refletirmos sobre a morte à luz dos ensinamentos de Cristo e da história humana, somos convidados a considerar o significado mais profundo de nossa existência e a forma como vivemos nossas vidas. A morte não é o fim, mas sim uma passagem para um novo estado de ser, e cabe a cada um de nós decidir como enfrentaremos esse mistério inevitável.