No último sábado (24/6), a médica Adriana Rodrigues Laurentino, de 27 anos, veio a óbito devido a uma embolia pulmonar. A jovem profissional da saúde fraturou o pé esquerdo durante um passeio em Camaçari, na Bahia, e decidiu retornar à sua cidade natal, Brasiléia, no Acre, para se recuperar. No entanto, ela passou mal ainda durante o voo.

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Arquivo pessoal — Foto: reprodução

Adriana residia em Camaçari, a cerca de 50 km de Salvador, há aproximadamente um ano. Sua mudança para o estado baiano teve como objetivo a realização de uma especialização em saúde da família, com previsão de conclusão no próximo ano. Após sofrer a lesão no pé e receber um atestado médico, ela optou por viajar para sua cidade natal e passar um tempo com seus familiares.

No entanto, durante sua conexão no Aeroporto de Brasília, Adriana passou mal e recebeu atendimento médico no local. Foi informada de que seria encaminhada para uma unidade de saúde do Distrito Federal. Porém, após recobrar a consciência após um desmaio, a médica solicitou seguir viagem até sua cidade natal.

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Renata Lopes, prima da vítima e também médica, explicou: “Foram feitos todos os procedimentos corretos, toda a documentação, e iriam encaminhá-la para um hospital em Brasília, o que seria o correto”. No entanto, Adriana conversou com a médica responsável e pediu para ser levada ao Acre, e a médica acabou concordando, fornecendo um laudo para que ela pudesse prosseguir com o voo. Esse foi o erro crucial. É de extrema importância que um médico, mesmo que o paciente insista veementemente em continuar a viagem, não permita, pois há risco de morte durante o voo. Ela não deveria ter embarcado”, lamentou Renata.

Ao chegar em Rio Branco, capital do Acre, no sábado (24/6), Adriana pegou um táxi para Brasiléia e foi recebida por sua família. Segundo relato de Renata, a prima passou o dia bem, brincando com os parentes. No entanto, durante a noite, seu estado de saúde piorou.

“Por volta das 20h, mais ou menos, fui embora para casa, e às 21h minha mãe me ligou pedindo para que eu corresse para o hospital, pois Adriana estava sendo intubada. Ela faleceu às 23h do sábado, foi tudo muito rápido”, recorda a familiar com tristeza.