Lula subindo a rampa para receber a faixa presidencial do ex-presidente Fernando Henrique

Os bolsonaristas, como última ‘tábua de salvação’, têm feito da frase: “Lula não subirá a Esplanada“, seu maior consolo coletivo de uma esperança sem um salvador. 

Em todos os grupos do WhatsApp e Telegram que estejam presentes, se não concordam usam outra frase coletiva pronta: “Não procede, coisa de esquerda“, como se a divergência de pensamento entre os que não apoiam Bolsonaro ou Lula pendesse para a esquerda ou direita. Não é bem assim, o escritor Nelson Rodrigues já nos alertou: “Toda unanimidade é burra.”

A ausência de questionamento é algo perigoso, um claro indício da possibilidade da represália, ou mesmo da sua clara existência.

Se o presidente eleito, tomará posse no dia 1º de janeiro e subirá a rampa da Esplanada para assumir a faixa presidencial não posso afirmar que sim ou que não; deixo essa afirmação para os que são de Bolsonaro que têm total segurança que não subirá.

Muitos brasileiros não são de direita, nem de esquerda, e, muito menos querem ser do partido da unanimidade, e isso precisa ser respeitado nas relações humanas.