04 de Março de 2020

Redação


Jussara Ferreira de Lima e sua mãe Maria Pereira da Silva

Há quem diga que a saúde do Distrito Federal precise melhorar mais. Há também, aqueles que reconhecem que já melhorou bastante em comparação aos governos anteriores.

Um abissal gargalo de todos os governos, incluindo o governo federal, chama-se: o desafio da saúde pública de qualidade.

Na maioria das vezes só nos preocupamos com a saúde pública quando realmente precisamos dela e muitas vezes vamos procurá-la em local errado – diretamente em hospitais de média e alta complexidade. Aí, queremos atendimento com a máxima urgência, até mesmo desrespeitando as situações de urgência que chegam trazidas pelo SAMU e CBMDF.

Pouquíssimos dos casos são aqueles que chegam às portas dos Prontos Socorros após passarem primeiramente pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para avaliação, classificação e posterior encaminhamento para o hospital ou marcação ambulatorial.

Entendedores desse fluxo, ou como dizem os profissionais de saúde [protocolos] a família Ferreira, da região (cidade) do Núcleo Bandeirante, afirma que em comparação ao governo anterior a “saúde melhorou demais”.

A senhora Jussara Ferreira de Lima (foto), de 37 anos, precisou de atendimento ginecológico, no mês passado, sendo prontamente regulada para atendimento na Policlínica da região do Riacho Fundo I.

“Olha, graças que temos duas Policlínicas: [Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo I] que nos atendem após marcação. Minha consulta demorou uma semana e como fui bem atendida. No governo passado, cansada de esperar, recorri aos serviços particulares”, finaliza Jussara.

Dona Maria Pereira da Silva (foto), mãe de Jussara; mais conhecida como dona Iolanda por muitos, 69 anos, também se alinha aos pensamentos de sua filha quanto às melhorias atuais da saúde.

“Tem que melhorar mais, eu sei disso; mas agora a gente consegue marcar a consulta e ser atendida e encaminhada para o médico especialista. Antigamente, tinha um tal de livro de marcação que só Jesus na causa! Minhas filhas e netas fazem uso da saúde pública e reconhecemos que melhorou demais”, ressalta Maria.