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O Cadastro Único reúne dados de cerca de 27 milhões de famílias e é a porta de entrada para mais de 20 programas sociais Sergio Amaral/MDSA

07 de Janeiro de 2020


O Cadastro Único reúne dados de cerca de 27 milhões de famílias de baixa renda sendo a porta de entrada para mais de 20 programas sociais Sergio Amaral/MDSA

Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) expôs novamente o envolvimento de servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) em recebimentos indevidos de benefícios sociais. O órgão detectou que 248 famílias com ao menos um servidor do GDF receberam indevidamente recursos do Bolsa Família, mesmo com renda per capita maior do que a exigida para receber o apoio (meio salário mínimo). Em um dos casos, a CGU identificou que a renda média da família era de R$ 27 mil. Para receber os recursos, no entanto, o valor declarado foi de R$ 66 por pessoa. Os dados usados para o relatório são de fevereiro e março de 2019.

Prejuízo anterior
Em outubro, uma outra auditoria, da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), apontava irregularidades no pagamento de benefícios sociais a servidores do governo local. O órgão detectou que 53 servidores públicos da capital foram contemplados com benefícios sociais sem preencher os requisitos necessários para participar dos programas. O prejuízo foi estimado em R$ 138,4 mil. Foram abertos processos em todos os casos para apurar os desvios e garantir o ressarcimento.

Fraudes no BPC
Em dezembro, servidores do DF também estiveram envolvidos em fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC) detectadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Mais de 4 mil funcionários públicos, do DF e de seis estados, participaram do esquema para receber o auxílio — destinado a pessoas com deficiência e idosos em situação de miséria — de um salário mínimo. Os servidores tinham vencimentos entre R$ 15 mil e R$ 18 mil.

Com informação do Eixo Capital / por Alexandre de Paula