A quadrilha de “fakes” era mantida com dinheiro público
Fake (“falso” em inglês) é um termo usado para denominar contas ou perfis usados na Internet para ocultar a identidade real de um usuário. Para isso, são usadas identidades de famosos, cantores , personagens de filme ou até mesmo outras pessoas anônimas.
O governador Agnelo Queiroz do PT estaria bancando uma “quadrilha virtual” que espalhava falsas notícias sobre adversários políticos.
Os ataques tantas vezes atingiam primeiramente todos aqueles que apresentavam denúncias contra o governo do DF. A denúncia foi feita por Márcia Godoy, ex-funcionária da Sarkis Comunicação, uma das pessoas contratadas para participar do trabalho sujo.
O esquema era terceirizado por uma agência de propaganda contratada por Agnelo com a Sarkis Comunicação, que tinha a responsabilidade de tocar o trabalho. O deputado federal Fernando Francischini (SDD/PR) foi acusado pela quadrilha de ser chefe de um grupo de extermínio, notícia falsa essa que foi plantada num site americano em inglês.
Os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB/DF) e Cristovam Buarque (PDT/DF) foram também vítimas dos perfis falsos.
“Agnelo é chefe de uma quadrilha especializada em dilapidar os recursos públicos.” deputada distrital Celina Leão, do PDT.
As vítimas entraram com ações cíveis e penais contra o chefe do executivo.