A Secretaria de Saúde foi e continua sendo uma das principais pastas usadas para desvio do dinheiro público nos últimos governos. Nosso levantamento aponta uma série de fatores para a malversação do dinheiro público entre os quais, falta de licitações e os constantes processos emergenciais como práticas habituais, termos de referência que não referenciam com clareza o contrato, uso de recursos do PDPAS para fins alheios ao objeto de sua execução, conflitos de interesses – vale ressaltar que alguns agentes públicos têm negócios na área da saúde nos setores de hemodiálise, clínicas, fornecimento…A monopolização médica na saúde não é à toa.

Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), a má gestão, associada a corrupção do dinheiro público da saúde ocasionaram a cifra milionária de R$ 426,4 milhões negativos à saúde. O valor equivale a 25,1% do R$ 1,69 bilhão, repassado pelo Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos, tendo por base o ano de 2012 a 1.341 municípios, dos 5.562 existentes no Brasil. Os dados são oficiais. Podem ser acessados no site da Controladoria-Geral da União (CGU).