No dia 11 (sexta-feira), quando me preparava para ir embora, após exaustivo dia de trabalho no Hospital, onde exerço o cargo de – Diretor Administrativo – recebi a presença da Drª Carla Andrea Teixeira de Holanda. A médica veio em busca de uma solução para uma situação que fugia minha competência – um paciente de 17 anos que precisará ser transfundido com concentrado de hemácias – teve a negativa por sua mãe, em razão de a mesma pertencer a religião das (Testemunhas de Jeová).

Situação clínica do adolescente, Hemograma: Hemoglobina situação do paciente 3,8 g/dl – Valor de referência 14 a 18 g/dl / Hematócrito situação do paciente 12,6% – Valor de referência 35% a 45% / Leucócitos situação do paciente 23.600 – Valor de referência varia de 4.000 a 10.000 ml / Plaquetas situação do paciente 113.000 – Valor de referência variam entre 130.000 a 370.000/ml.

Diante da gravidade liguei para o Promotor de Justiça, Jairo Bisol, que nos orientou que ligássemos na Pró Vida do Ministério Público ( 3343-9609/ 3343-9500 Fax: 3343-9953).
Enquanto a situação não era resolvida fui ao encontro da mãe do adolescente tentar explicar a gravidade dos fatos – em vão foram as minhas tentativas, confesso que cheguei ao ponto de mentir que também era portador de Anemia Falciforme. As últimas palavras de sua mãe, 
Maísa Silva Tertuliano me desarmou, foram estas:
“Respeitem meu direito religioso, – Se meu filho vier a morrer ele ressuscitará na segunda vida”.
O desfecho desta história que serve de exemplo e abre precedentes segue abaixo:

Fax enviado ao Hospital Regional de Santa Maria.