A festa rave que ocorreu nas proximidades do kibutz Re’im, nas imediações da Faixa de Gaza, em Israel, que culminou em uma tragédia de proporções devastadoras, com a descoberta de mais de 260 corpos pelas equipes de resgate israelenses. O evento, que marcou a primeira edição em Israel do famoso festival de música eletrônica “Parallel Universe,” também conhecido como “Universo Paralello,” criado há 23 anos no Brasil pelos pais do renomado DJ Alok, foi ofuscada pela matança do grupo terrorista Hamas.

Relatos vindos da Deep Web indicam que a festa rave estava impregnada de uma grande quantidade e variedade de drogas ilícitas, alimentando preocupações sobre o uso generalizado de drogas recreativas em festa rave.

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O uso de drogas na rave não é a preocupação maior em comparação a tragédia, mas lança luz sobre a discussão sobre a regulamentação das drogas em Israel. Em 2017, o país se tornou o primeiro na região do Oriente Médio e da África a permitir o uso recreativo da maconha, despenalizando o consumo dessa substância em espaços públicos por pessoas sem receita médica. No entanto, a presença ”generalizada de drogas na festa rave” destaca a necessidade de um debate contínuo sobre as políticas de drogas.

A nação de Israel enfrenta uma dolorosa jornada de luto e busca de respostas sobre como o Hamas adentrou seu território como um elemento surpresa tornando essa ação uma catástrofe que deixou uma marca indelével em sua história recente.