Com um novo coração, a expectativa de vida do Faustão pode aumentar em mais de 10 anos

Fausto Silva

Estudos sugerem que um paciente que passou por um transplante cardíaco pode viver por cerca de 10 a 15 anos após o procedimento

A idade do paciente no momento do transplante é um fator importante que pode influenciar a expectativa de vida pós-transplante. Pacientes mais velhos, como alguém de 73 anos (idade de Fausto Silva), podem enfrentar desafios adicionais devido ao envelhecimento natural do corpo e à possibilidade de terem outras condições de saúde subjacentes.

Pacientes que passaram por cirurgia de redução de estômago, assim como ele, também conhecida como cirurgia bariátrica ou de perda de peso, podem enfrentar desafios únicos e considerações especiais quando se trata de procedimentos médicos adicionais, como um transplante cardíaco. A cirurgia bariátrica pode afetar a absorção de nutrientes e alterar a função gastrointestinal, o que pode influenciar a capacidade do corpo de lidar com procedimentos cirúrgicos e com a imunossupressão necessária após um transplante.

Em pacientes mais idosos como Fausto, a idade avançada e a possibilidade de outras condições médicas relacionadas à idade podem aumentar os riscos associados a um transplante cardíaco. A equipe médica avaliará cuidadosamente a saúde geral do paciente, as condições cardíacas subjacentes e a capacidade de tolerar a cirurgia e o tratamento imunossupressor.

No entanto, a decisão de realizar um transplante cardíaco em um paciente mais idoso é feita caso a caso, considerando vários fatores, incluindo a saúde geral do paciente, a capacidade de tolerar a cirurgia e o tratamento pós-transplante, bem como a disponibilidade de órgãos doadores adequados. Em pacientes mais idosos, é possível que a expectativa de vida após um transplante cardíaco seja um pouco mais curta em comparação com pacientes mais jovens, devido às considerações mencionadas anteriormente.

O cardiologista e clínico-geral Alan Duailibe, de 58 anos, ouvido pelo portal S&DS, acredita que mesmo sendo um paciente bariátrico, Fausto Silva, de 73 anos, pode ultrapassar a expectativa de 10 anos com o novo órgão.

É importante ressaltar que há casos de sucesso de transplantes cardíacos em pacientes idosos que vivem com qualidade de vida por muitos anos após o procedimento. Em média, estudos sugerem que um paciente que passou por um transplante cardíaco pode viver por cerca de 10 a 15 anos após o procedimento, embora muitos transplantados tenham vivido por muito mais tempo. Avanços na medicina, na imunossupressão (medicamentos para prevenir a rejeição do órgão) e nas técnicas cirúrgicas têm melhorado as taxas de sucesso e a longevidade dos pacientes transplantados.