CPI dos Atos Golpistas: PT de Lula ensina direita de Bolsonaro na prática como se diz e faz: ‘Acabou, porra!’ — Hacker da Vaza Jato

Hacker Walter Delgatti Neto. Geraldo Magela/Agência Senado

Em um desdobramento surpreendente da CPI dos Atos Golpistas, o hacker Walter Delgatti, conhecido como o “hacker da Vaza Jato”, lançou luz sobre um cenário até então desconhecido dos brasileiros.

Em seu depoimento perante a Comissão Parlamentar de Inquérito, Delgatti detalhou uma série de encontros e conversas que apontam para uma conexão sombria de Jair Bolsonaro (PL) e aliados, revelando uma dinâmica para o crime.

O ponto central das revelações do hacker está na alegada promessa de um indulto presidencial feita por Bolsonaro a Delgatti, em uma reunião no Palácio da Alvorada antes das eleições de 2022. Delgatti afirma que o então presidente teria assegurado que, caso ele fosse preso ou condenado por suas ações relacionadas às urnas eletrônicas, receberia um perdão presidencial.

Além disso, Delgatti trouxe à tona uma série de interações entre ele e a deputada Carla Zambelli (PL) que teria prometido ao hacker um cargo na campanha de Bolsonaro em 2022. Além disso, o marqueteiro responsável pela campanha do presidente teria requisitado um “código-fonte” falso para alegadamente apontar fragilidades nas urnas eletrônicas.

O depoimento de Delgatti também destaca a alegada orientação do então ex-presidente para que ele invadisse os sistemas das urnas eletrônicas. Delgatti alega que Bolsonaro estava ciente de que tal ação era ilegal, mas que mesmo assim teria dado a ordem. Essas afirmações levantam questões complexas sobre o grau de envolvimento e conhecimento do chefe de Estado em atividades ilícitas.

O hacker afirmou que Bolsonaro teria buscado envolvê-lo em uma suposta campanha difamatória contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, solicitando a Delgatti que assumisse a autoria de uma invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça.

O confronto de narrativas entre Delgatti e os principais atores políticos mencionados em seu depoimento, como Bolsonaro e Zambelli promete gerar um impacto profundo na cena política brasileira. A CPI dos Atos Golpistas continua a investigar as alegações do hacker, buscando estabelecer a verdade por trás desses eventos complexos e aparentemente intrincados.

Enquanto o Brasil observa atentamente esses desenvolvimentos, torna-se evidente que os extremos políticos tendem a ameaçar a democracia e as instituições estabelecidas em prol de ideologias extremistas.