Representação na Câmara Federal.
Por Ivan Rodrigues

Desde a sua criação pelo ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES-DF) tem desempenhado um papel fundamental no sistema de saúde da região. O IGES-DF é um serviço social autônomo (SSA), aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que busca expandir o modelo pelo Instituto Hospital de Base (IHBDF).

Atualmente, o instituto administra não apenas o Hospital de Base, mas também o Hospital Regional de Santa Maria e 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) espalhadas pelo Distrito Federal.

Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) serviço social autônomo (SSA).
Sem o IGES-DF, governo teria que chamar 8,3 mil concursados.

O IGES-DF tem enfrentado desafios significativos desde a sua criação, mas também acumulou conquistas notáveis. A gestão do Hospital de Base e do Hospital Regional de Santa Maria, o segundo maior hospital da região, tem proporcionado atendimento aos pacientes. Além disso, as 13 UPAs gerenciadas pelo instituto têm desempenhado um papel crucial no atendimento emergencial com seus cerca de 2.002 profissionais.

Com 154 profissionais em cada UPA, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, laboratoristas e pessoal administrativo, o IGES-DF tem uma equipe diversificada e qualificada. Vale ressaltar que a maioria desses profissionais, cerca de 8,3 mil colaboradores, está sob o regime celetista, ou seja, não são servidores públicos.

Caso o instituto não existisse, o governo teria que contratar aproximadamente 8,3 mil profissionais por meio de concursos públicos. A capacidade do IGES-DF de contratar profissionais qualificados por meio do regime celetista tem sido fundamental para suprir as necessidades do sistema de saúde de forma ágil e eficiente.

Apesar dos resultados positivos alcançados pelo IGES-DF, há um debate contínuo sobre a sua natureza privada e a forma como opera. Alguns questionam a efetividade de um modelo gerido por um serviço social autônomo, enquanto outros defendem sua flexibilidade e capacidade de implementar inovações rapidamente. É fundamental que esse debate seja conduzido de maneira transparente, considerando o melhor interesse da população e a qualidade do atendimento médico prestado.

A contribuição dos colaboradores celetistas é inegável, permitindo que o instituto atenda às demandas de forma eficaz. No entanto, é importante que o debate e o monitoramento contínuos sejam realizados para garantir a transparência, aprimoramento e a adequação do IGES-DF às necessidades da população, visando sempre a melhoria do sistema de saúde em benefício de todos os cidadãos.