O adolescente foi arranhado por um gato em 25 de maio, e, em 15 de junho, começou a sentir sintomas da raiva como febre e dor nos olhos.

No dia 4 de julho, a Secretaria de Saúde recebeu o resultado do teste RT-PCR positivo para raiva, variante 3, que é originária de morcego.

O adolescente de 16 anos, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no 20 de junho, já em estado gravíssimo.

A Secretaria de Saúde alerta à população para a antecipação da Campanha de Vacinação Antirrábica a partir desta quarta-feira (6). A medida preventiva foi necessária em função da confirmação de um caso de raiva humana no DF.

A raiva humana, também chamada de hidrofobia, é uma doença viral que compromete o sistema nervoso central (SNC) e pode levar o portador à morte, em 5 a 7 dias, se não diagnosticada e tratada a tempo.

Treze (13) pessoas que também tiveram contato com o felino contaminado estão sendo monitoradas pela pasta, mas não há registro de que algumas delas tenha sido infectada até o momento.

O diretor de Vigilância Epidemiológica da SES/DF, Fabiano dos Anjos, informou em entrevista coletiva, que a letalidade da doença é de 99,9%.

A vacina contra raiva humana é composta de vírus inativados cultivados em células vero, e não há relatos de eventos adversos graves. Por se tratar de uma doença praticamente 100% letal, não há contraindicação para sua aplicação. A vacina pode ser administrada para pessoas de todas as idades.

A raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso central, levando à inflamação do cérebro e geralmente leva à morte, se a doença não for devidamente tratada. Essa doença pode ser curada se a pessoa procurar ajuda médica logo que é mordida, de forma a limpar e desinfetar o ferimento, receber a vacina, e caso seja necessário, tomar também imunoglobulinas.