25 de Dezembro de 2019

Luciana de Melo Ferreira, de 49 anos, assassinada no último sábado (21), foi enterrada nesta quarta (25). O ex-namorado, Alan Fabiano Pinto de Jesus, de 45 anos, que não aceitava fim de relacionamento, está preso.


24/12 – Luciana de Melo, 34ª vítima de feminicídio no DF

Quando você assume para si mesmo que não vive sem a pessoa amada, desejada, admirada, apaixonada…você esta assumindo a ruptura com si mesmo colocando todas as suas expectativas vivenciais sobre o outro ou outra.


Analisando vários cenários em que se deu a prática dos feminicídios percebe-se algumas indicações frasais que foram mencionadas pelos que foram parar no banco dos réus. 


Catalogamos as de maiores repetições


” Volta para mim, eu não consigo viver sem você”. (122 vezes encontrada em rede sociais e WhatsApp de vítimas de feminicídio).


“Eu não vivo sem você, estou sofrendo muito”. (114 vezes encontrada em rede sociais e WhatsApp de vítimas de feminicídio).


“Você era tudo para mim, não consigo viver sem sua presença”. (86 vezes encontrada em rede sociais e WhatsApp de vítimas de feminicídio).

“Eu te amo” (43 vezes encontrada em rede sociais, WhatsApp incluíndo bilhetes de vítimas de feminicídio).

Observa-se um componete frasal que nos chamam bastante atenção: “viver sem você”. Se uma pessoa não consegue viver sem a outra é um sinal que a sua própria vida não importa a depender das circunstâncias. Logo, temos uma pessoa sem o amor próprio, que não está disposta a perder, pois a perda lhe trará ausência do existir.

Concluímos que essas pessoas precisam de tratamentos que lhe mostrem, façam reconhecer o amor por si em primeiro lugar, para que essse (amor) vá ao encontro da pessoa amada, sem o qual, tal sentimento não é verdadeiro e sim uma patologia.