Bolsonaro quebrou vários paradigmas, mas como está seu capital político hoje?

“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”

A eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República, em 2018, com 57,7 milhões de votos (55,13% dos votos válidos), representou a quebra da continuidade da implantação do socialismo no Brasil.

Assim como o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, primeira eleição em (2008) – slogan “Yes We Can” – sendo reeleito em (2012), o protagonismo de Bolsonaro (2018) – slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” foi obtido nas redes sociais. 

O estase eleitoral representado pela eleição de Bolsonaro não foi suficiente para sustentar o seu significativo capital político, que apresentou rápida deterioração em pouco mais de três meses de governo.

De janeiro a março, a avaliação positiva (bom/ótimo) de Bolsonaro despencou 15 pontos percentuais (de 49% para 34%), segundo dados da pesquisa Ibope, publicada em 20 de março.

Bolsonaro chegou aos 100 dias de governo sem uma base aliada consolidada, com uma articulação política extremamente ineficaz, a relação mantida com o Congresso é bastante conflituosa.

Visto por outro ângulo, o presidente Bolsonaro mantém o apoio do mercado e de investidores, que ainda assim, apostam na aprovação da reforma da Previdência e na recuperação da economia.

Será justamente na melhora da economia que o presidente buscará maior credibilidade para seu governo.

Bolsonaro disputou o segundo turno das eleições contra Fernando Haddad (PT), não se sabe ainda, por ser prematuro, quem serão seus adversários em uma reeleição, até porque, muitas vezes na política, o adversário é a imagem do espelho.

Redação: S&DS