Várias oficinas para crianças e adultos foram realizadas ao longo do dia - Foto: Divulgação/Instituto Lixo Zero Brasil

Moradores de uma quadra da capital federal criam soluções para separar o lixo, reaproveitar materiais e reduzir o volume de resíduos sólidos

 

Várias oficinas para crianças e adultos foram realizadas ao longo do dia – Foto: Divulgação/Instituto Lixo Zero Brasil

 

Exemplo de coleta seletiva e práticas sustentáveis no centro da capital federal, moradores da Quadra 113 da Asa Sul encontraram soluções para separar o lixo, reaproveitar materiais e reduzir o volume de resíduos sólidos descartados no Aterro Sanitário de Brasília. As práticas foram apresentadas neste sábado (1º), durante o evento Cidades Lixo Zero – avanços rumo a destinos sustentáveis.

Oficinas para adultos e crianças, com explicações sobre as melhores práticas de separação e descarte do lixo, bem como depoimentos de colaboradores da Cooperativa Superação, integrada ao projeto, fizeram parte da programação. De acordo com o diretor do Instituto Lixo Zero Brasil, Kadmo Côrtes, 396 unidades, com média de 1,2 mil moradores, mais uma escola pública situada no local estão engajados no processo.

“A maior importância que tem é a questão da colaboração entre as pessoas, trabalhando em conjunto com um bem comum. Isso é inspirador e é um projeto que faz com que a gente consiga replicar em qualquer cidade ou território”, ressaltou Côrtes. 

Durante o evento, foi possível ver o passo a passo implementado na quadra, as dificuldades enfrentadas e as soluções criativas. A SQS 113 foi pioneira, em Brasília, na aplicação da metodologia Lixo Zero com objetivo de ser sustentável. O projeto liderado pela prefeitura de moradores e com forte participação das pessoas se tornou um sucesso a ser replicado.   

Coleta

Atualmente, a coleta de material reciclável na quadra é feita duas vezes por semana. Os vidros são recolhidos por outra entidade a cada 20 dias e os rejeitos continuam sob responsabilidade do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Os principais materiais recolhidos e vendidos são: papel, papelão, garrafas pets e plásticos.

Outros resíduos produzidos, que também demorariam para ser degradados na natureza, como garrafas plásticas, ganharam novas utilidades e mais cuidado na hora da separação do lixo. De acordo com Côrtes, no início do ano, os resíduos sólidos eram 60%. Hoje o descarte para o aterro é só de 5%. A ação tem o apoio do Instituto Lixo Zero, que fez palestras para os moradores e orientou a adoção da coleta seletiva.

Evento

O evento Cidades Lixo Zero – Avanços rumo a destinos sustentáveis teve o objetivo de mostrar para a sociedade os resultados e avanços dos projetos realizados pelas cidades brasileiras que disseminaram o conceito de sustentabilidade e executaram práticas e exemplos bem-sucedidos de Lixo Zero. Além disso, destaca a importância da responsabilidade compartilhada nas ações e os ganhos sociais, econômicos e ambientais para todos os setores.

 

Fonte: Governo do Brasil