Por Ivan Rodrigues

 

Como crítico e usuário defensor contumaz do sistema de saúde do Distrito Federal – tem chegado a meu conhecimento por diversos meios – inclusive testemunho pessoal de terceiros – vários elogios ao ‘Instituto Hospital de Base’ criado pela (Lei Nº 5.899, de 03 de julho de 2017), com 01 ano e 04 meses de existência.

 

Caímos em campo em busca de dados para averiguar se realmente os fatos negativos de outrora do Hospital Base; haviam se transformados em uma agenda positiva de gestão como instituto, tão criticada por sindicalistas.   

 

O levantamento do Conselho Federal de Medicina (junho/2017), em 16 estados e dez capitais apontou que pelo menos 904 mil cirurgias eletivas estavam pendentes no Sistema Único de Saúde (SUS) em diferentes estados e municípios do país. As cirurgias eletivas não são as de urgência ou emergência. 

 

Em 2018, o Instituto Hospital de Base aumentou em 12% (3.447 cirurgias eletivas) em comparação com 2017 (3.083 cirurgias eletivas), com 364 cirurgias a mais no período.

 

As internações aumentaram em média 11,9% no instituto em relação ao mesmo período no antigo modelo Hospital de Base, com média de 1.122 internações/mês em 2018; contra 1.002 internações/mês em 2017.

 

Depoimento

 

No dia 21/07, após indicação de um amigo, Paulo Lassi, morador do Park Way, foi com sua esposa Shirlaine de Oliveira Lassi, ao Instituto Hospital de Base buscar atendimento médico na especialidade de otorrinolaringologia. Sua esposa Shirlaine estava com fortes dores no ouvido. Ao chegarem no Instituto Hospital de Base (IHB), às 10h25, foram prontamente atendidos na recepção. Foi realizado o cadastramento de Shirlaine e emitido o seu cartão de atendimento junto à secretaria de saúde.

 

Após cadastramento ela foi encaminhada para a sala de triagem/classificação de risco, e identificada sua classificação, creio que (amarela), após ela foi encaminhada para o atendimento com o especialista. O mesmo examinou-a e prescreveu uma receita. Todo o atendimento, desde a hora do cadastramento ao atendimento final com o especialista não demorou mais do que 45 minutos aproximadamente. Saímos do instituto às 11h20. Quero ressaltar também que os atendimentos foram realizados com extrema educação e sempre que surgiam dúvidas, as mesmas eram sanadas com bastante presteza. Em resumo, avalio hoje, o instituto como de excelente.

 

 

 

Os atendimentos de urgência tiveram aumento de 24%. Saltando de 123.104 em 2017 para 155.327 em 2018.

 

É preciso lembrar que o SUS é composto de forma paritária, entre os três seguimentos representativos de área de saúde; 50% de usuários, 25% de trabalhadores em saúde e 25% de gestores e prestadores de serviços de saúde. Se o maior seguimento (usuários 50%) sente-se bem assistido com esse modelo é preciso respeitar a vontade popular.  

 

A senhora Elizangela da Silva, moradora de Águas Lindas – Jardins da Barragem 05, esta com o marido Jose Holando Paula da Silva internado no 6º andar da cirurgia ortopédica e só tem elogios ao novo modelo de gestão.

 

Se não fosse pela agilidade e comprometimento dos atuais profissionais, já estaria viúva há mais de 20 dias. Meu marido esta se recuperando em razão do bom atendimento que tem recebido todos os dias. Meu muito obrigado aos enfermeiros, médicos e demais profissionais deste lindo hospital.     

 

Questionamos por que os contrários ao modelo adotado de Instituto Hospital de Base não saem às ruas para ouvirem a população. Procuramos ouvir os pacientes e buscar dados para comprovação da satisfação ou insatisfação dos usuários com o instituto.