GDF já deu provas de que deseja incorporar mecanismos da iniciativa privada na gestão dos serviços públicos. No entanto, sob o argumento de ter maior agilidade para lidar com situações emergenciais, o que se tem visto são terceirizações e excesso de contratos fechados sem concorrência entre o governo e as empresas privadas, o que não permite a transparência nas contratações. O mais recente levantamento do site ORÇAMENTO TRANSPARENTE  com o blog EM DEFESA DA SAÚDE no Sistema Integrado de Gestão Governamental (SIGGO) revela que, neste ano de 2010, a Secretaria de Saúde gastou mais de R$ 200 milhões com contratos feitos sob o fundamento da dispensa ou da inexigibilidade de licitação. Os contratos foram firmados com hospitais particulares para uso de leitos de UTIs, clínicas de hemodiálise e clínicas de oftalmologia e para a execução do Cartão Saúde. Todos serviços que deveriam ser executados na rede pública de saúde. Este ano de 2010, foram R$ 205,7 milhões, sendo R$ 135 milhões com contratos que tiveram a licitação dispensada e R$ 70,7 milhões com contratos em que a licitação foi considerada inexigível. 

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