“Eu fiquei em jejum, me preparava para ser operada e, em cima da hora, desmarcaram minha cirurgia porque não havia anestesista”(CB 14/03/2010), afirmou Dailene Alves Ferreira, de 21 anos.

O presidente da Sociedade de Anestesiologia do Distrito Federal, Tadeu Palmieri, explica que a falta de anestesista não é o único problema. “Com o déficit de profissionais, como auxiliares, técnicos e enfermeiros, a preparação da sala de cirurgia fica lenta e, assim o anestesista realiza menos procedimentos do que poderia durante seu turno de trabalho”(CB 14/03/2010). “Ás vezes tem anestesista, mas falta uma sala de recuperação ou falta um instrumentador”, diz Palmieri.

Para a dona de casa Edite Alves, 47 anos, a espera por uma cirurgia já dura sete meses. Após ficar 17 dias internada no Hospital Regional da Ceilândia, os médicos liberaram-na sem a realização da cirurgia”(CB 14/03/2010).A impressão que eu tenho é de estra esquecida”, diz Edite.

E realmente estão, não só Edite e Dailene, como as Antonias, Josés, Marias, Pedros …brasilienses que dependem do SUS e são as principais vítimas da negligência do estado. A carta Magna em seu artigo 196 declara: A saúde é direito de todos e dever do Estado…

O Subsecretário de Atenção à Saúde, José Carlos Quinaglia, afirma que a crise no setor preocupada o governo, então Sr. Secretário, só preocupação não irá resolver o problema, os mandatários dos quais emanam todo o poder exigem resolução de suas demandas. A má gestão da SES continua a impedir a concretização dos direitos de cidadania preconizados em 5 de outubro de 1988.

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